Prezados(as) Senhores(as)
Um estudo muito interessante sobre Moisés
MOISÉS
Quem era esse homem?
Colocado num cesto ao rio,
É salvo pela filha do faraó, tem proeminência na corte egípcia…
E é ele quem vai receber os 10 Mandamentos ditados por YAWEH e o Livro da Aliança, no Monte Horebe.Com ele ocorre o episódio da “Sarça Ardente”, e qdo o povo espantado pergunta o q era aquele “maná” q caía dos céus, Moisés é quem esclarece q era o “pão que o Senhor vos dá para vosso alimento”. ÊX 16:31
Moisés veio 600 anos depois de Abrãao…
Outro personagem q tem uma ligação intrigante com o Egito é José, filho de IsraEL (Jacó) e de Raquel. Vendido como escravo no Egito, acaba ocupando o posto de Vizir. (!)
E suas estórias estão intimamente entrelaçadas.
*comentei anteriormente q José era o caçula de IsraEL/Jacó, mas não.
Seu irmão Benjamim q era;
Sua mãe Raquel morreu nesse parto.
Da linhagem de Benjamim veio Saul, q se tornou rei dos Judeus ungido por SamuEL (q mais tarde ungiu Davi);
Isso depois de um longo tempo em q o governo era feito pelos Juízes, representando as Tribos de IsraEL.
Muitos historiadores relutam com essa teoria dos israelitas-egípcios serem o povo de Hicsos…
Com relação aos deuses anunnaki,
O Egito era território Enkiita, ele tinha ficado com os domínios africanos e EnKi/Ptah e seu filho Amon/Rá/Marduk e Thot/Ninghizida estiveram ali por muito tempo.
Vamos então ver como Moisés surge nesse contexto.
Serão expostos excertos de livros de alguns autores q terão os devidos créditos ao final de cada exposição.
“Uma Nova Dinastia”
“O enredo que temos até agora é que, há cerca de 2600 a.C. e desde a 4° dinastia egípcia de Sneferu, o Templo de Serâbït el Khâdim estava operativo no Monte Horebe, no Sinai.
Era a dinastia de Khufu (Quéops), Khafre (Quéfrem) e Miquerinos, aos quais as três pirâmides de Gize são atribuídas.
Em Serâbit, os Grandes manufaturavam, a partir do ouro, um misterioso pó branco de projeção chamado mfkzt, que os israelitas perguntavam se era maná (o que é isto?).
O mfkzt era enformado como bolos cónicos (chamados de “pães brancos”) e alimentava os reis da Casa Real do Ouro.
Ele aparentemente acentuava suas qualidades de reinado e estava também ligado a um “campo” enigmático da Vida após a Morte para o qual os reis mortos eram transportados — o Campo de Mfkzt.
O Templo de Serâbit deixou de funcionar como local de trabalho alquímico na era ramessida (c. 1330 a.C.), quando o Senhor da Montanha passou os segredos da Casa do Ouro a uma nova ordem de sacerdotes aaronitas. “
*aaronitasEram sacerdotes da linhagem de Aarão, irmão de Moisés.
“Os dias das dinastias legítimas do Egito haviam acabado e novas influências externas pressionavam.
Ramsés I (de c. 1335 a.C.) não vinha de descendência real e, embora sua esposa Sitre fosse de uma linhagem de um primo do faraó, era demasiado afastada para ser considerada herdeira hereditária.
Em seguida à prematura morte do rei-menino Tutankhamon e à decadência da 18a dinastia, era tempo de a linhagem real partir.
Nesse ínterim, a irmã de Tutankhamon se casara em uma linha israelita da família.
Como a realeza egípcia era estritamente ligada à herança materna, ela era a verdadeira herdeira das antigas dinastias e estava presente no Sinai com seu marido e Moisés.
Os tesouros da Casa do Ouro (o Urim-Schamir e o Tumim-Schethiyâ) foram entregues aos cuidados de Moisés e dos novos sacerdotes israelitas que foram encarregados, no Sinai, de estabelecer uma dinastia real na Terra Prometida.
No devido momento, esse reis (descendentes da 18a dinastia do Egito) se tornariam a Casa Real de Judá, a linhagem de Davi, Salomão e, por fim, Jesus.
Antes, porém, tinham de entrar na terra de Canaã (mais tarde, Palestina), atravessá-la e conquistá-la antes que a nova monarquia pudesse ser estabelecida em Jerusalém.”
Laurence Gardner
A Sarça Ardente
“A Egiptiaca, de Maneto (conselheiro do faraó Ptolomeu por volta de 300 a.C.), registra que Moisés foi um sacerdote egípcio em Heliópolis.
O historiador judeu do século I, Flávio Josefo, não concorda com essa declaração de Maneto; mas, em seu Antiguidades Judaicas, ele próprio diz que Moisés era comandante do exército egípcio na guerra contra a Etiópia.
A rota para a descoberta da identidade de Moisés reside em seu nome que embora convertido para Mosheh, em hebreu, não tem origem israelita ou hebraica.
Esse fato, além da indicação em Êxodo 11:3: “Moisés era mui famoso na terra do Egito”, leva a perceber que o nome Moisés tem uma raiz egípcia.
Como citaram Sigmund Freud, James Henry Breasted, Ahmed Osman e outros que pesquisaram a etimologia, o nome Moisés, na verdade, deriva da palavra egípcia mose (grego: mosis), relacionada a um “rebento” “herdeiro”, como em Tutmose (Tutmoses): “nascido de Thot”, e Amenmose: “Nascido de Amon”.
O nome hebraico Mosheh supostamente deriva da palavra mosche, : significa “aquele que tira”, ou “o que tira”.
Isso viria do nome dado a Moisés pela filha do faraó, que tirou seu cesto de juncos do rio.
É extremamente improvável, porém, que uma princesa egípcia conhecesse etimologïia hebraica, especialmente porque o hebreu não seria a linguagem dos israelitas após mais de quatrocentos anos de estabelecimento no Delta.
Ela certamente teria dado um nome egípcio para o bebê que adotou.
Em segundo lugar, Moisés não era “o que tira”(o mosche), ele foi o “tirado”, cuja palavra hebraica equivalente era moshiu.
A raiz da história do menino no cesto de junco não é difícil de rastrear.
Ela aparece nos registros que os israelitas posteriores, que foram capturados por Nabucodonosor, na Babilónia (c. 586-536 a.C.), sem dúvida leram atentamente, com interesse ancestral. “
Sharru-Kîn
“Nas bibliotecas da Mesopotâmia haveria a história da Criação original, o Enüma elish, junto com o Épico de Gilgamesh, que descrevia a Grande Inundação, e a Tábua Adapa, que detalhava o primeiro homem que reinou, o Adâma.
Entre esses arquivos de argila (antigos já no século 6 a.C.) havia o protótipo da arca de juncos na Lenda de Sharru-kîn, que se tornou Sargão, o Grande, rei da Acádia (2371-2316 a.C.).
Um texto assírio relacionado a Sargão diz:
“Minha mãe de criação me concebeu; em segredo ela me carregou. Ela me pôs em um cesto de juncos e, com piche, ela selou a tampa.
Ela me atirou no rio, que não me cobriu.O rio carregou-me até Akki, o carregador da água” (…)
“O linguista histórico Ahmed Osman, nascido no Cairo, conduziu profundas pesquisas referentes à identidade de Moisés e aos costumes da época.
Além da óbvia semelhança com a Lenda de Sharru-Kîn, Osman aponta que, de acordo com os costumes daquele tempo, seria muito improvável que uma princesa egípcia solteira obtivesse permissão para adotar uma criança.
Segundo os registros egípcios, ele também explica que havia uma base factual para o conto do cesto de juncos, embora com um arranjo e um enredo mais compreensíveis.”
“Quem era então o bebê egípcio (que se tornou um homem) chamado Moisés, o legendário personagem que cumpriu sua famosa missão no monte Horebe e encontrou seu destino como patriarca da Lei Judaica?
Antes deste livro, discuti o legado de Moisés anteriormente tanto em A Linhagem do Santo Graal* como na Génesis ofthe Grau Kings.
Chegou a hora de montar as peças-chave, enquanto nos preparamos para embarcar em nossa jornada a partir do Sinai com a Arca da Aliança; uma jornada que nos levará através de mais de 1300 anos, até a era do Evangelho e os séculos que se seguiram.
Devemos rever alguns elementos familiares, o que é necessário para recriar a cena emergente, especialmente para os que não leram os outros trabalhos desta série.”
“Antes do século XX, pouco se sabia a respeito das antigas tradições cananéias, mas a partir de 1929 um grande número de textos, de cerca de 1400 a.C., foi encontrado em Rãs Shamra (a antiga cidade de Ugarit) no noroeste da Síria.
Mais recentemente, também, como em 1975, descobriram-se mais tábuas nos arredores de Tel Mardikh (a antiga cidade de Elba).
Personagens até então considerados apenas bíblicos eram trazidos à vida arqueologicamente, incluindo E-sa-um (Esaú), Ab-ra-mu (Abraão), Is-ra-ilu (Israel) e Ib-nun (Eber).
Essas descobertas, comparadas com outras similares na Mesopotâmia, no Egito e em outros locais, provam, sem deixar dúvidas, que não podemos limitar a história ao material disponível em arquivos a qualquer dado momento.
Há mais história adormecida sob os oceanos e as areias varridas pêlos ventos do que jamais poderemos encontrar.
O livro do Êxodo relata que a vida do bebê Moisés estava sob ameaça, porque o faraó decretara a morte de todos os varões israelitas recém-nascidos.
A suposta razão para essa sentença era que os israelitas “se multiplicaram e grandemente se fortaleceram; de maneira que a terra se encheu deles” Êxodo 1:7
Fora ordenado que “todo filho que nascesse deveria ser atirado ao rio”; assim, uma mulher da casa de Levi colocou seu menino de três meses em um cesto de juncos e piche, colocando-o entre os caniços da água. “
“A história torna-se então algo implausível, pois surge a filha do faraó, que não parece se importar com as ordens de seu pai.
Ela descobre o bebê e inicia uma conversa com a irmã dele, que por acaso estava por perto.
O bebê foi então devolvido a sua mãe, que foi paga pela princesa para criá-lo.
Em pouquíssimo tempo, o menino voltara ao ponto de partida e todo o medo de perseguição faraônica parecia ter sido esquecido!
Finalmente, a princesa adotou o menino como seu filho e o chamou Moisés, sem que ninguém pensasse em perguntar a respeito de seus pais naturais.
Eis a história bíblica da infância de Moisés;
já no verso seguinte (Êxodo 2:11), ele aparece como um homem adulto.”
José, O Grão-Vizir, Um influente israelita chamado Yusuf-Yuya (José) fora primeiro-ministro (vizir) do faraó Tutmoses IV e de seu filho Amnhotep III.
Quando Tutmoses morreu, Amnhotep casou-se com sua irmãzinha Sitamun (como era a tradicão real) para poder herdar o trono segundo a sucessão matrilinear.
Pouco depois, para ter também uma esposa adulta, Amnhotep casou-se com Tiye, filha de Yusuf-Yuya.
Decretara-se, porém, que nenhum filho de Tiye poderia herdar o trono e, por causa da extensão do poder do pai dela, havia um temor geral de que seus parentes israelitas estivessem ganhando demasiado poder no Egito.
Além disso, uma vez que Tiye não era a herdeira legítima, ela não podia representar o Deus do Estado, Amen (Amon).
Assim, quando Tiye ficou grávida, certos oficiais do palácio pensaram que seu filho deveria ser morto logo ao nascer, se fosse varão.
Sabendo disso, fizeram-se arranjos com os parentes israelitas, que viviam em Goshen, na região do Delta do Nilo.
Nas proximidades, em Zaru, Tiye tinha um palácio de verão, para onde foi para ter seu bebê.
Em seguida, as parteiras arranjaram para que o menino fosse criado pela cunhada de Tiye, Tey, da Casa de Levi.
O menino, Amenhotep (nascido c. 1394 a.C.), foi mais tarde educado em Heliópolis pelos sacerdotes egípcios de Ra (como explicado por Maneto a respeito de Moisés) e na adolescência passou a viver em Tebas.
Naquela época, sua mãe tornara-se mais influente que a rainha principal, Sitamun, que nunca tivera um filho e herdeiro do faraó, apenas uma filha, Nefertite.
O faraó Amenhotep III sofreu então uma doença e, como não havia herdeiro varão direto para a casa real, o jovem Amenhotep foi trazido à cena.
Ele se casou com sua meia-irmã, Nefertite, para reinar como co-regente durante esse período difícil e, quando seu pai morreu, sucedeu-o como Amenhotep IV.”
José, vendido no Egito era conhecido como Yusuf-Yuya teve uma filha de nome Tye.
Tye se casa com Amnhotep III,”Amon/Amen está alegre”.
Teve Amnhotep IV (Moisés), algumas vezes chamado de Amenófis IV.
Amenhotep IV casou-se com sua meia-irmã Nefertite, q era filha de seu pai com a espôsa Oficial, Sitamun.
Amenhotep IV mudou seu nome para Akenaton ,”Glorioso Espírito de Aten”, ou “Servo de Aton”, o deus sem rosto.
“No antigo Egito, era prática comum que os faraós se casassem com suas irmãs para prolongar seu reinado pela da linhagem materna.
Essas esposas eram, frequentemente, meias-irmãs dos faraós, nascidas de pais diferentes.
Pode-se ver em quadros genealógicos da época que, embora o Egito tenha tido muitas dinastias reais sucessivas, essas casas eram apenas renomeadas e renumeradas quando um faraó morria sem um herdeiro varão.
O importante era que sua rainha tivesse uma herdeira mulher; após o casamento dessa filha com outra linhagem masculina, uma nova dinastia iniciava-se.
É também evidente que muitos faraós tinham certo número de esposas estrategicamente escolhidas e que frequentemente se casavam com várias linhagens do sangue real original da Mesopotâmia, do qual descendiam as primeiras dinastias faraónicas.
Em tais casos, os príncipes coroados casavam-se com as filhas das rainhas secundárias ou as mais novas de seus pais, perpetuando assim uma descendência aparentemente patrilinear, mas na verdade elevando o sangue feminino de sua linhagem em favor de sucessivas gerações.”
“Por causa de sua criação parcialmente israelita, Amenhotep IV (algumas vezes chamado Amenófis IV) não podia aceitar as divindades egípcias e sua miríade de ídolos.
Assim, ele desenvolveu a noção de Aten, um deus onipotente sem imagem, representado por um disco solar com raios voltados para baixo (distinguindo-se do deus-sol egípcio Ra).
O nome Aten era equivalente à palavra hebraica Adon, um título emprestado do fenício, que significa “Senhor”, como a palavra igualmente familiar Adonai, que significa “Meu Senhor”.
Ao mesmo tempo, Amenhotep (Amen está contente) mudou seu próprio nome para Akhenaton (Glorioso espírito de Aten).
Fechou todos os Templos dos deuses egípcios, tornando-se muito impopular, particularmente entre os sacerdotes de Ra e os da divindade nacional anterior, Amen.
Com sua esposa Nefertite, Akhenaton teve seis filhas e mantinha uma vida doméstica extraordinariamente bem disciplinada. Mas havia complôs contra sua vida e ameaças de insurreição armada se ele não permitisse que os deuses tradicionais fossem adorados junto com o Aten sem rosto.
Ele recusou e acabou sendo forçado a abdicar em favor de seu primo, Smenkhkare, que foi sucedido por Tutancaten (filho de Akhenaton com sua segunda rainha, Kiya).
Ao chegar ao trono, com cerca de 11 anos, Tutancaten foi obrigado a mudar seu nome para Tutankhamon — denotando assim uma fidelidade renovada a Amen, no lugar de Aten —, mas ele viveria apenas mais nove ou dez anos.
Akhenaton, nesse tempo, foi banido do Egito em aproximadamente 1361 a.C.116, embora seus partidários ainda o considerassem monarca de direito.
Para eles, era o herdeiro vivo do trono de seu pai; eles ainda o viam como o Mose real (em grego: Mosis).”
“Desde o momento de seu exílio, Akhenaton (dali em diante igualado a Moisés) fez duas viagens ao Sinai, tendo retornado brevemente ao Egito entre elas, como explicado no livro do Êxodo.
O êxodo israelita geral, que ele liderou, ocorreu na segunda ocasião, por volta de 1330 a.C.
O culto a Aten continuou por algum tempo depois da morte de Tutankhamon, época em que a coroa foi transferida para seu tio-avô, Aye, marido de Tey, que criara Akhenaton e sua meia-irmã, Nefertite.
Tey era a Gloriosa — a Yokâbar, que a Bíblia chama Jochebede.
Aye foi sucedido por seu genro, o general Horemheb, que anulou Aten, proibiu a menção do nome de Akhenaton e amputou os reis de Amarna da lista oficial de Reis.
Destruiu também diversos monumentos da época; foi por essa razão que a descoberta do túmulo de Tutankhamon em novembro de 1922 foi recebida como uma grata surpresa, pois pouquíssimo se sabia a respeito dele anteriormente.
Inicialmente, como explicado em Êxodo 2:15-3:1,
Moisés fugiu para a terra de Midiã, a leste do Sinai peninsular.
Sua rainha principal, Nefertite,aparentemente morrera pouco tempo antes e, embora seus restos não tenham sido descobertos, um cartucho com seu nome foi encontrado nos anos de 1930 no túmulo real de Amarna.”
“Em Midiã, Moisés tomou outra esposa, Zípora, filha do senhor Jetro; ela lhe deu dois filhos, Gerson e Eliezer (Êxodo 2:22,18:4).
A história passa então à “SARÇA ARDENTE” no monte Horebe, no Sinai.
O arbusto estava envolvido em luz flamejante, mas não era consumido (Êxodo 3:2-4), e do meio dele surgiu um anjo.
O Senhor, El Shaddai, apareceu então em pessoa, anunciando a Moisés que ele deveria ser chamado “Eu sou o que sou”(3:14) —YHVH: Javé ou Jeová, em seguida, fizeram-se arranjos para que Moisés voltasse ao Egito e buscasse os israelitas, que haviam sido escravizados pelas severas autoridades novas.
Naquele momento, o reinado de Horemheb havia terminado e um regime completamente novo começara no Egito: a 19a Dinastia, cujo faraó instituído era Ramsés I.
Afastado do Egito durante muitos anos, Moisés evidentemente perguntou ao Senhor como ele poderia provar sua identidade aos israelitas, tendo recebido três instruções.
Elas embaraçaram os teólogos por muito tempo, porque, embora a Bíblia se oponha a todas as formas de magia, Moisés foi aconselhado a realizar três feitos mágicos.
Em geral, quando tais façanhas são discutidas, são chamadas de “milagres”, de forma que as realizações humanas sejam sempre superadas pelas supremas habilidades de Deus.
Mas nesse caso, Moisés aparentemente recebera poderes divinos que o capacitaram a convencer os israelitas de que era realmente seu rei deposto (Êxodo 4:1-9).”
AARÃO E MOISÉS
“Foi aconselhado primeiro a atirar sua vara na terra, onde ela se tornaria uma serpente que, quando segurada, voltava a ser vara.
Em segundo lugar, tinha de pôr a mão no peito; ao tirá-la, ela estaria leprosa e branca, mas voltaria ao normal quando o ato fosse repetido.
Em seguida, tinha de derramar água do rio sobre a terra seca, onde ela se tornaria sangue.
Até esse ponto da História, apenas uma irmã sem nome de Moisés fora apresentada (a irmã que falou com a filha do faraó junto ao rio), mas agora um irmão chamado Aarão surgia em cena (Êxodo 4:14), com consequências algo desastrosas.
Moisés e Aarão viajaram de volta ao Egito e se apresentaram aos israelitas, porém foi diante do faraó, e não dos israelitas, que a mágica da vara e da serpente foi realizada.
Além disso, não foi feita por Moisés, como planejado, mas por Aarão (Êxodo 7:10-12).
Essa sequência tem particular importância porque serve para indicar que, junto com Moisés, Aarão mantinha sua própria posição faraónica. “
“Os rituais da serpente-bastão e da mão leprosa (embora descritos como magia na Bíblia) eram ambos aspectos dos festivais de rejuvenescimento dos reis egípcios, cerimônias nas quais seus poderes divinos eram elevados.
Os faraós tinham alguns cetros (varas) para diferentes ocasiões; o cetro do rejuvenescimento era uma vara encimada por uma serpente de bronze.
Era também costume que o rei pusesse seu braço direito cruzado sobre o peito, sustentando-o com a mão esquerda.
Na tumba de Kherof, um dos camareiros da rainha Tiye, há uma representação pictórica da preparação para essa cerimônia. A cena retrata seu marido (o pai de Moisés), Amenhotep III.
Assim, será que Moisés (Akhenaton) tinha um irmão que era também faraó, cujo destino é desconhecido e que, da mesma maneira, consta nos registros como desaparecido e não morto?
Na verdade, ele teve, ao menos, um irmão de criação, cuja mãe era Tey, a Yokâbar, a ama-de-leite israelita de Akhenaton e Nefertite.
Como faraó, esse homem sucedeu por um curto período após a deposição de Akhenaton e era chamado Smenkhkare.
Era neto de Yusuf-Yuya, o vizir, e filho de Aye (irmão da mãe natural de Akhenaton, Tiye).Corretamente escrito, o nome desse faraó era Smenkh-ka-ra (Vigorosa é a alma de Ra).
Alternativamente, uma vez que Ra era o deus-sol da Casa da Luz de Heliópolis, chamada On, o faraó Smankh-ka-ra era também Semnkh-ka-ra-on, de cuja terminação fonética deriva o nome de Aarão.
Em paralelo, o nome também deriva da palavra semítica para “arca”, que era àron (para mais informações a respeito de Smenkhkare, ver Apêndice I: Enigma dos Túmulos).”
“Depois de estar no Sinai e em Midiã em seu exílio em 1361 a.C, Moisés retornou ao Egito com Aarão para defender a causa israelita contra o faraó Ramsés I, que aparentemente mantinha muitas famílias em trabalhos forçados.
Dado que sua própria 18a Dinastia havia terminado com o faraó Horemheb, que não teve herdeiro legítimo, uma nova dinastia se iniciara (c. 1335 a.C.) sob o antigo vizir de Horemheb, Ramsés, filho de um comandante de tropas chamado Seti.
Ao realizar os rituais secretos da serpente-vara e da mão leprosa, Aarão claramente desafiava o direito de sucessão de Ramsés; mas Ramsés controlava o exército egípcio, o que foi um fator decisivo na luta pelo poder.
Evidentemente, os primos de Amarna não teriam nenhum de seus direitos reais devolvidos, mas conseguiram persuadir Ramsés a permitir que os israelitas de Goshen deixassem o país.
Ramsés I não sobreviveu a seu segundo ano de governo, que coincidiria com a pretensa morte do faraó, narrada na Bíblia, durante a perseguição aos israelitas (Êxodo 15:19).
Porém, imediatamente após o acontecimento (mesmo antes da mumificação de Ramsés), seu filho Seti I iniciou uma campanha no Sinai e na Síria, levando suas tropas a um ligeiro assalto militar em Canaã.
O próprio fato de o povo de Israel ser chamado pelo nome em um relato documentado dessa campanha prova que os israelitas estavam em Canaã naquele tempo, pois eles (os Filhos de Israel) eram, especificamente, os descendentes de Jacó-Israel nascidos no Egito.
Fora do Egito, antes do Êxodo, havia muitos hebreus, mas poucos (se é que os havia) israelitas, e não havia terra de Israel.”
Laurence Gardner
OS SEGREDOS PERDIDOS DA ARCA DA ALIANÇA
-Cap. IV
Fora do Egito
Filhos de IsraEL
Israelitas-egípcios
“A presença de Jacó no Egito é diretamente mencionada, segundo A. Mallon em Os Hebreus no Egito, também em várias inscrições em escaravelhos que representam o nome laa-cob (o nome hebraico para Jacó).
Escrito algumas vezes no interior de um cartucho real , é soletrado em hieróglifos li-A-Q-B com o sufixo H-R, fornecendo à inscrição o significado “Jacó está satisfeito” ou “Jacó está em paz”.
Jacó tinha 130 anos de idade quando os Filhos de Israel começaram sua permanência no Egito, a qual, conforme a profecia, terminaria em escravidão quatrocentos anos mais tarde.
Com a morte e o enterro de Jacó e a subsequente morte de José, o Livro ao Gênesis se encerra.
“Foi depois da morte de Moisés, servo de lave, que lave falou com Josué, filho de Nun, o ministro de Moisés, dizendo:
Moisés, meu servo, morreu.
Levanta-te, portanto, e atravessa o Jordão, tu e todo esse povo, para a terra que dou a vocês, Filhos de Israel… assim como fui com Moisés serei com ti; não falharei e não te esquecerei… apenas sê forte e firme em observar e agir segundo os ensinamentos que Moisés, meu servo, passou a ti… não te voltes para a direita nem para a esquerda.”
Assim começa o Livro de Josué, com vima reiteração da promessa divina por uma lado e uma exigência de observância absoluta aos mandamentos de lave por outro.
Logo em seguida Josué, reconhecendo que um dependia do outro, percebeu que o problema residia no último.”
Zecharia Sitchin
Encontros Divinos
ZS fala sobre Moisés
“Foi então que lave chamou Moisés do interior da Sarça Ardente, dizendo que Ele decidira “descer e salvar” os israelitas de seu jugo no Egito e liderá-los de volta à Terra Prometida, e dizendo a Moisés que ele fora escolhido para ser o embaixador divino para conquistar a liberdade do povo perante o faraó e liderar os israelitas em seu Êxodo para fora do Egito.
No capítulo 3 do Êxodo ficamos sabendo que isso aconteceu quando Moisés estava pastoreando os rebanhos do sogro, “conduziu o rebanho para trás do deserto, veio ao monte dos Elohim, em Horeb” e viu lá o espinheiro queimando sem se consumir; aproximou-se então para verificar aquele fato incrível.
A narrativa bíblica se refere ao “Monte dos Elohim” como se fosse um local conhecido; o incomum do evento não foi que Moisés tenha levado para lá o rebanho, nem que lá houvesse espinheiros como a sarça.O aspecto excepcional foi que o espinheiro estivesse queimando sem se consumir!
Foi apenas o primeiro de uma série de impressionantes atos mágicos que o Senhor empregou para convencer Moisés, os israelitas e o faraó da autenticidade de sua missão e da determinação divina que a motivava. “
Atos Mágicos
“Para esse propósito, lave concedeu a Moisés três atos mágicos: seu cajado podia virar um cobra, depois voltar a ser cajado; sua mão podia ser leprosa e voltar a ser saudável; e ele podia derramar água do Nilo no solo e este continuava seco.
“As pessoas que desejavam sua morte estão todas mortas”, disse lave a Moisés; não temas;enfrenta o novo faraó e realiza as mágicas que concedi, e dize a ele que os israelitas devem ir livres para adorar seu Deus no deserto.
Como auxiliar, lave indicou Aarão, irmão de Moisés, para o acompanhar.”
PRAGAS EGÍPCIAS
“No primeiro encontro com o faraó, o rei não se deixou convencer.
“Quem é lave para que eu atenda seu chamado e liberte os israelitas?
Não conheço lave e também não libertarei os israelitas.”
E em vez de libertar os israelitas, dobrou e triplicou sua cota de tijolos.
Quando as mágicas com o cajado não impressionaram o faraó, Moisés foi instruído pelo Senhor a começar a série de pragas — “golpes”, se formos traduzir literalmente a palavra hebraica—que aumentaram em severidade quando o rei a princípio se recusou a libertar os israelitas;depois vacilou, depois concordou e mudou de idéia.
Dez ao todo, foram desde a transformação das águas do Nilo em sangue por uma semana, passando pela infestação do rio e lagos com sapos; infestação de percevejos nas pessoas e pestes no gado; devastação por granizo, enxofre e gafanhotos; e uma escuridão que durou três dias. “
A PÁSCOA HEBRAICA
“Quando nada disso conseguiu a liberdade dos israelitas, quando todas as “maravilhas de lave” falharam, veio o último e decisivo golpe:
todos os primogênitos do Egito, homens e gado, foram exterminados “quando lave passou pela terra do Egito”.
Mas as casas dos israelitas, marcadas com sangue nas portas, foram poupadas.
Naquela mesma noite, o faraó os deixou sair da terra do Egito; desde então esse evento é comemorado até hoje pelos judeus como a Pesach, a Páscoa Hebraica.
Aconteceu na noite do décimo quarto dia do mês de Nissan, quando Moisés tinha oitenta anos de idade — em 1433 a.C. segundo nossos cálculos.”
“O Êxodo do Egito se iniciou — porém não foi o final dos problemas com o faraó.
Quando os israelitas alcançaram a orla do deserto, onde o conjunto de lagos formava uma barreira aquática além das fortificações egípcias, o faraó concluiu que os fugitivos estavam encurralados e enviou carruagens rápidas para capturá-los.
Foi então que lave chamou um anjo:
“E moveu-se o anjo de Elohim diante do acampamento de Israel”, colocou a si mesmo e um pilar de nuvens escuras entre os israelitas e os perseguidores egípcios, para separar os acampamentos.
E durante aquela noite, “lave retirou o mar, com um forte vento oriental, a noite toda, e fez do mar terra seca, e foram divididas as águas.
E entraram os Filhos de Israel no meio do mar, no seco”.
De manhã cedo os egípcios tentaram seguir os israelitas através das águas divididas, mas assim que tentaram isso, a muralha de água os engolfou e eles pereceram.
Só depois desse evento — artística e vividamente recriado por Cecil B. DeMüle no filme épico Os Dez Mandamentos — é que os Filhos de Israel se tornaram livres para prosseguir através do deserto e suas vicissitudes até a ponta da península do Sinai
— o tempo todo guiados pelo Pilar Divino, que era uma nuvem escura durante o dia e uma chama brilhante à noite.
Água e comida foram milagrosamente providenciadas, e ainda havia uma guerra com inimigos amalecitas.
Finalmente, “no terceiro mês”, chegaram ao deserto do Sinai e “acampou ali Israel em frente ao monte”.
“Haviam chegado ao destino predeterminado: o “Monte dos Elohim”.
A maior de todas as teofanias estava a ponto de começar.
Houve preparações e estágios nesse Encontro Divino memorável e único, e um preço a pagar por suas testemunhas escolhidas, que começaram com “Moisés subiu a Elohim” e “chamou-o lave do monte”, para ouvir as condições para a Teofania e suas consequências.
Moisés recebeu instruções para repetir aos Filhos de Israel as palavras exatas do Senhor.
Agora, se ouvirdes atentamente minha voz e guardardes minha Aliança, sereis para Mim o tesouro de todos os povos, porque toda a Terra é minha.
E vós sereis para mim um reino de sacerdotes e um povo santo.
Antes disso, quando Moisés recebera sua missão no mesmo monte, lave afirmara sua intenção de “adotar os Filhos de Israel como seu povo”, e em troca “ser Elohim para eles”.
“Agora o Senhor explicava esse “acordo” envolvendo a Teofania — um evento único pelo qual os israelitas se tornariam um Povo Eleito, consagrado a Deus.
“E veio Moisés, chamou os anciãos do povo e expôs diante deles todas estas palavras que lhe ordenara lave.E respondeu todo o povo conjuntamente, dizendo: tudo o que falou lave, faremos.
E Moisés levou as palavras do povo a lave.”
Tendo recebido essa aceitação, “lave disse a Moisés:
Eis que venho a ti na espessura da nuvem, para que ouça o povo enquanto Eu falo contigo, e também em ti crerão para sempre”.
E o Senhor ordenou a Moisés que santificasse o povo e o aprontasse para dali a três dias, informando-os que “no terceiro dia descerá lave aos olhos de todo o povo sobre o monte Sinai”.
A aterrissagem, conforme lave indicou a Moisés, iria criar um perigo para todos que se aproximassem muito.
Disse a Moisés: “Marcarás limites ao povo em redor” do monte, para que mantivessem distância, dizendo a eles que não ousassem subir, ou mesmo tocar os limites do monte, pois “todo aquele que tocar o monte certamente será morto”.
Quando essas instruções foram seguidas, “foi no terceiro dia, ao raiar da manhã” que a prometida Aterrissagem de lave sobre o monte dos Elohim começou. “
ÊX 19
A TEOFANIA ÊX 20
“Quando essas instruções foram seguidas, “foi no terceiro dia, ao raiar da manhã” que a prometida Aterrissagem de lave sobre o monte dos Elohim começou.
Foi envolta em fumaça e fogo:
“E houve relâmpagos e trovões e nuvens pesadas por todo o monte, e o som de shofar muito forte; e estremeceu todo o povo que estava no acampamento”.
Quando começou a descida do Senhor lave, “Moisés levou o povo do acampamento ao encontro de Elohim, e ficaram ao pé do monte”, no limite que Moisés marcara ao redor do monte.
E o monte Sinai fumegava todo porque apareceu sobre ele lave em fogo.
E subiu sua fumaça como fumo de fornalha, e estremeceu muito todo o monte.
E o som do shofar foi andando e aumentando muito.
Moisés falava, e Elohim lhe respondia em voz alta.
(O termo shofar, associado nesse texto com os sons que emanavam do monte, é em geral traduzido como “trombeta”.
Literalmente, entretanto, significa “amplificador” — um dispositivo, acreditamos, para que a multidão israelita, ao pé da montanha, escutasse a voz de lave e sua conversa com Moisés.)
Assim procedeu lave, à vista de todas as pessoas — 600 mil delas — “E desceu lave sobre o monte Sinai, no cume do monte, e chamou lave a Moisés, ao cume do monte, e subiu Moisés.”
OS 10 MANDAMENTOS
“Então, do alto do monte, do interior da densa fumaça, “falou Elohim todas essas palavras: “pronunciando em seguida os Dez Mandamentos
— a essência da fé judaica, um guia de justiça social e moralidade humana:
um sumário da Aliança entre o Homem e Deus, todos os ensinamentos divinos expressos de modo sucinto.
Os primeiros três Mandamentos estabelecem o monoteísmo, proclamam lave como o Elohim de Israel, Deus único, e proibia a fabricação de ídolos e sua adoração:
I — Eu sou lave, teu Elohim, que te tirei da terra do Egito, da casa dos escravos.
II — Não terás outros deuses além de mim; não farás para ti imagem de escultura, figura alguma do que há em cima, nos céus e abaixo, na terra, e nas águas debaixo da terra.Não te prostrarás diante delas nem as servirás…
III — Não proferirás o nome de lave, teu Elohim, em vão.
A seguir veio um Mandamento cuja intenção é exprimir a santidade do Povo de Israel e sua aceitação de um padrão de vida mais elevado, ao guardar um dia da semana para ser o Sabá— um dia devotado à contemplação e ao descanso, aplicado da mesma forma a todas as pessoas, tanto humanos como seus animais:
IV — Seis dias trabalharás e farás toda tua obra; e no sétimo dia, o sábado de lave, teu Elohim, não farás nenhuma obra tu, teu filho, teu servo, tua serva, teu animal e o peregrino que estiver em tuas cidades.
O quinto Mandamento afirmativo estabelece a unidade da família assim como a unidade humana, liderada pelo patriarca e pela matriarca:
V — Honrarás teu pai e tua mãe, para que se prolonguem teus dias sobre a Terra que lave, teu Elohim, te dá.
A seguir vêm os cinco Mandamentos negativos, que estabelecem o código moral e social entre o Homem e o Homem, em vez de, como no início, entre o Homem e Deus.
VI — Não matarás.
VII — Não cometerás adultério.
VIII— Não furtarás.
IX — Não darás falso testemunho contra teu próximo.
X — Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo nem seu servo, sua serva, seu boi, seu asno e tudo que seja do teu próximo.”
LEI DOS HOMENS E LEI DE DEUS
“Muito foi dito, em livros incontáveis, sobre as Leis de Hamurabi, o rei babilônio do século XVIII a.C, que ele gravou numa estela (atualmente no Museu do Louvre), sobre a qual o monarca é mostrado recebendo as leis do deus Shamash.
Mas se tratava apenas de uma lista de crimes e castigos correspondentes.
Mil anos antes de Hamurabi, os reis sumérios estabeleceram leis de justiça social — não tomarás o jumento de uma viúva, decretaram eles, nem adiarás o salário de um trabalhador diarista (para citar dois exemplos).
Porém nunca antes (e talvez nem depois) dez mandamentos afirmaram, com tanta clareza, todos os essenciais que um povo íntegro e qualquer ser humano possam usar para se guiar!
Escutar a retumbante voz divina vinda do alto do monte deve ter sido uma experiência impressionante.De fato, lemos que “todas as pessoas viam trovões, as tochas e o monte fumegando, escutaram o som do shofar; e viu o povo e tremeu, e ficou de longe, e disseram a Moisés: Fala tu conosco e ouviremos, e não fale conosco Elohim, para que não morramos”.
Tendo pedido a Moisés para ser o porta-voz das palavras divinas, em vez de ouvi-las diretamente, “o povo afastou-se; e Moisés caminhou em direção às trevas espessas, onde estava a glória de Deus”.
£ disse lave a Moisés:
“Sobe a mim, ao monte, e fica ali; e dar-te-ei as tábuas de pedra, a lei e os mandamentos que escrevipara os ensinar”.”
“Assim (Êxodo, capítulo 24), é a primeira menção às Tábuas da Lei e a asserção de que foram escritas pelo próprio lave.
Isso é reafirmado no capítulo 31, em que o número de tábuas é declarado (duas), “tábuas de pedra, escritas com o dedo de Elohim”;
outra vez no capítulo 32: “tábuas inscritas em seus dois lados; de ambos os lados estavam inscritas.
E as tábuas eram obra de Elohim e a escritura eram as letras de Elohim, gravadas sobre as tábuas”.(Isso é reafirmado no Deuteronômio.)
Escritos nas Tábuas estavam os Dez Mandamentos, assim como ordens mais detalhadas para governar o comportamento diário do povo, algumas regras de adoração de lave e proibições estritas sobre a adoração ou mesmo a pronúncia dos deuses dos vizinhos de Israel.
Tudo o que o Senhor pretendia dar a Moisés como as Tábuas da Aliança, para ser mantido na Arca da Aliança, que seria construída de acordo com especificações detalhadas.”
“O recebimento das Tábuas foi um evento de significancia duradoura, embutido na memória dos Filhos de Israel e portanto necessitando de testemunhas do mais alto grau.
Portanto lave instruiu a Moisés que viesse receber as Tábuas, acompanhado por seu irmão Aarão, dois filhos de Aarão que eram sacerdotes e setenta anciãos da aldeia.
Eles não puderam subir até o alto (apenas Moisés teve permissão para isso), mas o suficiente para “ver o Elohim de Israel”.
Mesmo então, tudo o que podiam ver era o espaço sob os pés do Senhor, “obra de pura safira, e como a visão dos céus, em sua limpidez”.
Chegando assim tão perto, eles teriam normalmente perdido suas vidas; porém daquela vez, tendo-os convidado, “lave contra os grandes do povo de Israel não estendeu sua mão”.
Eles não foram abatidos e viveram para comemorar o Encontro Divino e testemunhar Moisés subindo para receber as tábuas:
E subiu Moisés ao monte,
e a nuvem cobriu o monte.
e a glória de lave pousou sobre o monte Sinai,
e cobriu-o a nuvem seis dias;
e Ele chamou a Moisés no sétimo dia,
do meio da nuvem…
E entrou Moisés pelo meio da nuvem
e subiu ao monte;
e esteve Moisés no monte por quarenta dias
e quarenta noites.”
O Tabernáculo
“Desde que as duas tábuas já haviam sido escritas, o longo tempo que Moisés passou no monte foi usado para instruí-lo sobre a construção do Tabernáculo, o Mishkan (”Residência”), na qual lave tornaria sua presença conhecida aos Filhos de Israel.
Foi então que, além dos detalhes arquitetônicos dados oralmente, lave também mostrou a Moisés o “modelo estrutural da Residência e o modelo de todos os instrumentos”.
Estes incluíam a Arca da Aliança, o baú de madeira marchetado com ouro, no qual as duas tábuas seriam guardadas, e no alto da qual os dois Querubins de ouro seriam colocados; aquilo, explicou o Senhor, seria o Dvir
— literalmente, o Falador
— “Falarei de cima do tampo, de entre os dois Querubins”.
Foi também durante esse Encontro Divino no alto do monte que Moisés foi instruído sobre o sacerdócio, nomeando os únicos que podiam aproximar-se do Senhor (além de Moisés) e oficiar no Tabernáculo: Aarão, irmão de Moisés, e seus quatro filhos.
Suas vestes foram elaboradamente prescritas, em todos os detalhes, incluindo o Peitoral do Julgamento, contendo doze pedras preciosas inscritas com os nomes das tribos de Israel.
O Peitoral também era usado para manter no lugar
— exatamente sobre o coração do sacerdote
— o Urim e o Tumim.
Embora o significado exato dos termos tenha iludido os estudiosos, fica claro de outras referências bíblicas (Números 27:21) que serviam como um painel de oráculo para obter um Sim ou um Não do Senhor como resposta a uma pergunta. “
“A pergunta que a pessoa queria fazer era colocada perante o Senhor pelo sacerdote “para pedir a decisão do Urim perante lave, e depois agir de acordo”.
Quando o rei Saul (I Samuel 28:6) procurou a orientação de lave sobre entrar ou não em guerra contra os filisteus, ele perguntou a lave em sonhos, pelo Urim, e por intermédio dos profetas”.
Enquanto Moisés estava em presença do Senhor, lá no acampamento sua longa ausência foi interpretada como má notícia, e o fato de ele não aparecer depois de algumas semanas foi uma indicação de que talvez ele tivesse perecido ao encontrar Deus; “quem já ouviu a voz de um Elohim vivo falando do interior do fogo e ficou vivo?”.
Então, assim que “o povo viu que Moisés demorava em descer do monte, dirigiu-se a Aarão e disse-lhe:
“Levanta-te, faze-nos deuses que andem diante de nós porque a esse Moisés, o homem que nos fez subir da terra do Egito, não sabemos o que aconteceu”.
Então Aarão, procurando invocar lave, construiu um altar para lave e colocou perante este a escultura de um bezerro folheada a ouro.
Alertado por lave, “Moisés desceu do monte, e as duas Tábuas da Aliança estavam em suas mãos”.
Z. Sitchin
Encontros Divinos
O BEZERRO DE OURO
“No livro do Êxodo, Moisés e os israelitas estão no monte Horebe, tendo viajado desde o Egito através do Mar Vermelho.
Moisés escala a rocha para falar com El Shaddai, o Senhor da Montanha (mais tarde chamado Jeová), que ensina que, a partir de então, ele será seu Deus e que eles não mais devem usar seu ouro para fazer ídolos e imagens deiformes.
Nesse meio tempo, no sopé da montanha, os israelitas ficavam impacientes e, acreditando que Moisés tinha se perdido — pois saíra havia muito — eles (aparentemente, milhares deles) removeram seus brincos de ouro e os deram a Aarão, o irmão de Moisés.
Sem alvoroço, ele derreteu os anéis e fabricou um bezerro de ouro para ser seu ídolo de veneração na viagem, dali em diante.
Logo depois, Moisés desceu da montanha e, enraivecido ante a dança em torno do ídolo, realizou uma transformação das mais extraordinárias.
Segundo Êxodo 32:20: “e pegando no bezerro que tinham feito, queimou-o no fogo e o reduziu a pó, que espalhou sobre a água e deu de beber aos filhos de Israel”.
Na prática, parece mais um ritual que uma punição, mesmo que tenha sido difundida como a história de um castigo.
Aarão derretera previamente o ouro no fogo para moldar a imagem, mas o que Moisés fez foi claramente diferente, porque a combustão do ouro produz ouro derretido, não pó.
A Septuaginta é ainda mais explícita ao afirmar que Moisés “consumiu o ouro com fogo”, implicando um processo mais fragmentário que esquentar e derreter. “
O Oxford English Dictionary define “consumir” como “reduzir a nada ou a pequenas partículas”.
Mas que processo é esse que, pelo uso do fogo, pode reduzir ouro a um pó?
E por que Moisés “o espalhou sobre a água” e a deu para que seus seguidores bebessem?
Aqui, novamente, a Septuaginta difere levemente, mas talvez de forma significativa, ao dizer que Moisés “semeou” o pó na Água”.
ALQUIMIA
“Paralelamente, considerava-se Moisés como guardião primário (um ARGUS)da sabedoria hermética, que viera do Egito.
Registra-se que ele era um estudioso de Hermes na Turba Philosophorum (Assembleia dos Filósofos), um trabalho latino do século XII traduzido a partir de fontes e árabes primitivas.
A transmutação do ouro chegava a ser de Arte Hermética Mosaica.
Tais referências remontam a um tratado do século XIII intitulado The Domestic Chemistry ofMoses, progredindo ao famoso Kitãb al-fihrist (Livro do índice) árabe do século X, de Ibn al-Nadim.
Tempos depois, seguiram-se os comentários acerca da Bíblia Mirqraot G ‘dolot do século XII, do judeu espanhol Abraão ibn Esram, e o Alchymica, do filósofo alemão do século XVII, Johann Kunckel, da Académie Royale.
Seja de fontes judaicas, muçulmanas, cristãs ou outras, Moisés era reverenciado por todos como um expoente fundamental da filosofia hermética. “
“Com relação à ignição do bezerro de ouro para transformá-lo em pó, a mesma observação é consistentemente feita em textos antigos (ver “O Objetivo Principal”, p. 23) — de que o aquecimento do ouro produz ouro derretido e a queima continuada simplesmente o deixa negro e imprestável.
A interpretação comum do Êxodo 32:20 é, portanto, enganadora até que a pessoa entenda a física do pó de ouro monoatômico (átomo simples), obtido pelo fogo de arco voltaico do electrikus (eletricidade).
De acordo com a doutrina cabalística, todo o mistério dos querubins repousa sobre uma compreensão dos princípios alquímicos como descritos no texto hermético de Jó 28:5-6.
Isso junta tudo o que já discutimos (fogo, pão, pedra, safira e ouro) em uma equação:
“Da terra procede o pão, mas embaixo é revolvida como por fogo.
Nas suas pedras se encontra safira e há pó que contém ouro”. “
Laurence Gardner
Os Segredos Perdidos da Arca Sagrada
OS HICSOS
Os Faraós Pastores Hicsos do Baixo Egito.
“A ideia central básica dos dois livros, Jesus e Tempest, é que o povo ISRAELITA não era simples escravo no Egito;
era, pelo contrário, a nação dos hicsos.
O povo de Hicsos era uma parte completamente integrada da população do Egito que habitava a área do Delta do Baixo Egito e fundou cidades importantes em Avaris e Mênfís.
Esse povo não era só influente e poderoso, tendo um exército substancial, mas também mantinha uma monarquia paralela à de Tebas no Alto Egito.
Esses líderes dos hicsos eram nada menos que os faraós do Egito, poderosos o suficiente para desafiar a regra dos monarcas de Tebas.
Apesar de seu poder, porém, os hicsos foram finalmente empurrados para fora do Egito pelo faraó de Tebas Ahmose I e, de acordo com o historiador Manetho, do século III a.C., eles então seguiram seu caminho em um grande êxodo para Jerusalém. “
Ralfh Ellis
As Chaves de Salomão
Cap I
A Monarquia Unificada
O CAJADO MÁGICO
Como vimos, à Moisés foram atribuídas algumas tarefas…e para opera-las tinha um Instrumento de Poder.
ZS escreve sobre isso.
“Essa trama de paralelos torna-se mais densa à medida que vamos tomando consciência da existência de outras lendas, como o antigo conto judaico que afirmava que o cajado, com o qual Moisés realizou muitos milagres, inclusive a separação das águas do lago de Juncos, foi trazido por Adão do Jardim do Éden.
Adão deu-o a Henoc que por sua vez passou-o para seu bisneto Noé, o herói do dilúvio.
Em seguida ele foi repassando-o pela linha de Sem, de geração em geração, até chegar a Abraão (o primeiro patriarca hebreu pós-diluviano).
O bisneto de Abraão, José, levou o cajado consigo quando foi ao Egito, onde alcançou a mais alta posição na corte do faraó.
Lá o cajado permaneceu entre os tesouros do reino e foi as¬sim que chegou às mãos de Moisés, pois este foi criado na corte e vivia como um príncipe egípcio antes de fugir para a península do Sinai.
Numa versão dessa lenda, o cajado era feito de uma única pedra; em outra, de um galho da Arvore da Vida que crescia no Jardim do Éden.”
HENOC E MOISÉS
“Nesses relacionamentos entrelaçados,voltando aos mais primevos dos tempos, também existiam lendas ligando Moisés a Henoc.
Um conto judaico, chamado “A Ascensão de Moisés”, fala que quando o Senhor chamou Moisés no monte Sinai e encarregou-o de levar os israelitas para fora do Egito, este resistiu à missão por vários motivos, entre eles sua fala vagarosa e pouco eloquente.
Determinado a acabar com essa humildade, o Senhor decidiu mostrar a Moisés “os anjos”, os mistérios do céu e o lugar onde ficava seu trono.
Então “Deus ordenou a Metatron, o Anjo da Fisionomia, para conduzir Moisés até as regiões celestiais”.
Apavorado, Moisés perguntou a Metatron:
“Quem és tu?”
E o anjo (literalmente: “emissário”) respondeu:
“Sou Henoc, filho de Jared, seu ancestral”.
Acompanhado pelo angélico Henoc., Moisés viajou pelos sete céus, viu o inferno e o paraíso e em seguida foi devolvido ao monte Sinai, onde aceitou sua missão.”
A Escada para o Céu
Cap. VI
Nos Dias Antes do Dilúvio
Serpentes, Encantamentos e Querubins
Em alguns pontos parece se contradizer “O Senhor” Yaweh em suas incumbências ao Moisés.
Laurence Gardner dá o seguinte enfoque à respeito:
“Mesmo na história do Sinai, o emblema relaciona-se diretamente à cura dos israelitas, quando o Senhor disse a Moisés:
“Faze uma serpente e põe-na em um bastão”. (As descrições “serpente de bronze” e “coluna” são em geral utilizadas nas Bíblias de língua inglesa, mas não era assim na Septuaginta grega original, que descrevia apenas uma “serpente” e um “bastão”.)
A anomalia intrigante aqui é a mesma irregularidade que existe com relação aos querubins dourados da Arca da Aliança.
As instruções para fazer tanto a serpente quanto o querubim supostamente vieram de Deus;porém, Ele também teria comandado o seguinte:
“Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra” (Êxodo 20:4).
Em um momento, temos Moisés admoestando Aarão e os israelitas por fazer um bezerro de ouro e, no seguinte, ele se ocupa em fazer uma serpente e querubins!
Sob tal inviolável prescrição, não parece plausível que Moisés tenha tido requisição divina para manufaturar formas de vida figurativas.
Por conseguinte, é provável que a serpente não fosse uma cobra como as outras e que os querubins não fossem anjos.”
“A maior dificuldade ao se pensar na Arca é a natureza dos querubins, o Senhor anteriormente dera a seguinte ordem:
“Não farás para ti em de escultura, nem semelhança alguma do que há acima nos céus,nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra”(Êxodo 20:4).
Se os querubins fossem representações angélicas, como popularmente se retrata, a regra divina teria sido quebrada desde seu nascimento.
Não muito antes desse projeto de manufatura, Moisés, sustentando o que lhe fora ditado, admoestara Aarão por fazer um bezerro de ouro (Êxodo 32:20-21).
Portanto, é inconcebível que ele houvesse pedido a Bezalelque que fizesse um par de anjos de ouro.”
“Com relação a isso, não devemos ser automaticamente levados a crer que os querubins eram representações de formas de vida apenas porque tinham asas.
Aviões têm asas, xícaras têm asas, cântaros têm asas.
“Asa” é simplesmente uma projeção lateral que se estende a partir do corpo principal de um objeto.
Não devemos também ser desviados pelas criaturas aladas encontradas no artesanato egípcio e mesopotâmico.
Isso não quer dizer que os compiladores do Êxodo no século VI a. C. não tenham sido influenciados por tais imagens ao descrever a Arca, que aparentemente estava perdida para eles naquela época (cerca de quatrocentos anos depois de ela ter sido instalada no Templo de Salomão).
Se ela estivesse no Templo imediatamente antes da invasão de Nabucodonosor e nos setenta anos do cativeiro da Babilónia, em 586 a.C, o último sacerdote israelita a ter visto a Arca provavelmente devia ter morrido nesse ínterim, deixando os querubins abertos a interpretação.
Mesmo excetuando-se essa possibilidade, o fato é que (em qualquer estágio de sua residência no Templo) apenas o sumo sacerdote via a Arca.
Os escribas do Êxodo não teriam uma experiência pessoal e podiam apenas basear sua descrição na tradição e no diz-que-diz.”
Os Segredos Perdidos da Arca Sagrada
Cap. V
A Arca da Aliança
Por Roberto Benedetti.
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