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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

CEO da NASA Contratante Lockheed conheciam extraterrestre UFO Visitantes

CEO da NASA Contratante Lockheed conheciam extraterrestre UFO Visitantes

http://www.ufocasebook.com/2008c/nasacontractor.html

Dezembro 23, 8:49 por Jeff Peckman,

Denver UFO Examinador Lockheed "Skunk Works" sabia que o ex-CEO Roswell UFO extraterrestre influenciado desenhos de modelo Testor kits para Roswell UFO modelos, e E.U. secreto aeronaves.
De acordo com um relatório da CNI Notícias Colorado residente Michael Lindemann, o desenho foi derivada de informações forenses testemunha numerosas ilustrações e testemunhos sobre o Roswell UFO, fornecidas pela William L. "Bill" McDonald.
Em um e-mail, datada de 29 de julho de 1999, aparentemente dirigida à Lindemann, McDonald referenciado um excerto de uma discussão com Harold Puthoff, fundador do anteriormente altamente classificada E.U. "visão remota" programa.
McDonald disse: "" Bem, Hal, você pediu para ela! Agora que a Lockheed lendário engenheiro e diretor modelo kit designer para a Testor Corporation, John Andrews, está morto, posso anunciar que ele próprio confirmou a ligação entre o desenho Roswell Naves e da Lockheed Martin não tripulados Combat Air Vehicles (UCAVs), spyplanes, Joint Strike Fighters e Espaço Shuttles.
Andrews era um amigo pessoal próximo de "Skunk Works" CEO Ben Rich - o sucessor escolhido a dedo dos Skunk Works fundador Kelly Johnson eo homem famoso para o F-117 Nighthawk "Stealth" lutador, o seu "meias" pint "protótipo do "TEM AZUL", e os supersecreto F-19 Stealth interceptor.
Antes Rich morreu de câncer, Andrews tomou minhas perguntas para ele. Dr. Ben R. Rich confirmados: 1. Existem 2 tipos de Discos voadores - os que nós construímos e os "eles" construir. Aprendemos a partir de ambas as consultas e os reais crash "mão-me-downs".
O Governo sabia e até 1969 teve um lado ativo na administração das informações. Após um 1969 Nixon "purga", a administração era feita por um conselho de administração internacional no sector privado ... 3.
Quase todos os "biomorphic" aeroespacial desenhos foram inspirados pela nave espacial Roswell - de Kelly's melro SR-71 em diante para hoje drones, UCAVs, aeroespacial e artesanais ... 7. Foi Ben Rich da opinião que o público não deve ser contada [sobre Discos voadores e extraterrestres]. Ele acreditava que não poderia lidar com a verdade - nunca.
Só nos últimos meses do seu declínio que ele comece a sentir que o "conselho de administração corporativa internacional" lidar com o "Assunto" pode representar um problema maior para os cidadãos "liberdades individuais no âmbito Constituição dos Estados Unidos do que a presença de off-mundo próprios visitantes. " Lindemann acrescentou que "Bill McDonald recebeu as informações acima de Andrews, de 1994 até seu último telefonema perto do Natal, em 1998." Lindemann observou também "Ela também deve ser conhecido que o Dr. Ben R. Rich público assistiu a uma conferência aeroespacial designers e engenheiros em 1993 antes de sua doença esmagada em que ele afirmou - na presença do director MUFON Orange County Secção Harzan janeiro e muitos outros que - "Nós" (ou seja, os E.U. aeroespacial comunidade / complexo industrial militar) tinha em sua posse a tecnologia para "levar-nos às estrelas".

Veja a letra completa de John Andrews e resposta escrita a mão do Dr. Ben Rich. Ouça mais revelador depoimento de Disclosure Project denunciantes.

NASA não pode negar segredos descobertos por hacker britânico Gary McKinnon e muitos astronautas se espera cheia de financiamento da Casa Branca Obama administração.

http://www.ufocasebook.com/2008c/nasacontractor.html fonte e referências: http://www.examiner.com/x-2024-Denver-UFO-Examiner ~ y2008m12d23-CEO-de-NASA-contratante-Lockheed-sabia-de-extraterrestre-UFO-visitantes

Descubrimientos Incómodos para la Ciencia

Vejam isso

Arqueología Prohibida: Descubrimientos Incómodos para la Ciencia

http://www.youtube.com/watch?v=uXz3_80EYd0

Conheça a verdade e ela o libertará...

Conversa com Ronald Reagan sobre os Aliens‏

Amigos(as)

Os EUA resolveram abrir os arquivos Aliens


Conversa com Ronald Reagan sobre os Aliens
http://www.serpo.org/release27a.asp

http://www.globalsecurity.org/military/systems/aircraft/x-45c-pics.htm

http://www.irconnect.com/noc/press/pages/news_releases.html?d=156493

http://www.ufocasebook.com/2008c/nasacontractor.html

http://www.examiner.com/x-2024-Denver-UFO-Examiner~y2008m12d23-CEO-of-NASA-contractor-Lockheed-knew-of-extraterrestrial-UFO-visitors

http://www.examiner.com/ExaminerSlideshow.html?entryid=68272

http://www.examiner.com/ExaminerSlideshow.html?entryid=68272&slide=2

http://www.examiner.com/ExaminerSlideshow.html?entryid=68272&slide=3

http://www.examiner.com/ExaminerSlideshow.html?entryid=68272&slide=4

http://www.examiner.com/ExaminerSlideshow.html?entryid=68272&slide=5

http://www.examiner.com/ExaminerSlideshow.html?entryid=68272&slide=6

http://www.examiner.com/ExaminerSlideshow.html?entryid=68272&slide=7


Abraços

Civilizações estremamente avançadas que se perdera?

Amigos(as)

Vejam esse material:

Civilizações estremamente avançadas que se perdera?
Povos que tiveram contatos com alienigenas ?

O MISTERIOSO DISCO DO PRÍNCIPE SABU
http://carolinecabus.vilabol.uol.com.br/translations/24022007sabu.htm

AS ESFERAS DE METAL PRÉ-CAMBRIANAS
OS DISCOS DE DROPA
PEDRAS DE ICA
A MÁQUINA DE ANTIKYTHERA
BATERIA ELÉTRICA DE BAGDÁ
ARTEFATO DE COSO
AVIÕESESFERAS GIGANTES DA COSTA RICAFÓSSEIS IMPOSSÍVEISMETAL FORA DO LUGAR

Abraços

sábado, 13 de dezembro de 2008

Quem foi Jesus?

Quem foi Jesus?
Ele não nasceu em Belém, teve vários irmãos e sua morte passou quase despercebida no Império Romano. A história e a arqueologia desencavam o Jesus histórico - um homem bem diferente daquele descrito nos evangelhos
Texto Rodrigo Cavalcante

Foi um dia de trabalho como outro qualquer. Depois da festa da Páscoa do ano 3790 do calendário hebraico, a maioria dos camponeses seguia sua rotina normalmente, assim como os coletores de impostos, os pescadores, os soldados romanos, os carpinteiros, os sacerdotes e as prostitutas. Em Jerusalém, contudo, algumas pessoas deviam estar comentando o tumulto do dia anterior, que resultou na morte de um judeu. Nada que não estivessem acostumados a ouvir. Naquele tempo, a cidade já era palco de conflitos político-religiosos sangrentos e quase sempre algum agitador morria por incitar a rebelião contra os romanos, que governavam a região com o apoio da elite judaica do Templo de Jerusalém. Dessa vez, o fuzuê foi causado por um judeu camponês chamado Yeshua (Jesus em hebraico), que foi aprisionado e condenado à morte por ter desafiado o poder romano e o templo em plena Páscoa. "Se você quisesse chamar a atenção de multidões para as suas idéias, essa era a data ideal", afirma Richard Horsley, professor de ciências da religião na Universidade de Massachusetts e autor do livro Bandidos, Profetas e Messias – Movimentos Populares no Tempo de Jesus. "A festa tinha um forte conteúdo político, já que comemorava a libertação dos hebreus do Egito, que agora estavam sob o domínio dos romanos."
No meio da multidão (imagine a cidade paulista de Aparecida do Norte em dia de peregrinação), pouca gente deve ter se comovido com a prisão e morte de mais um judeu agitador – a não ser um punhado de parentes e amigos pobres. Mas nem eles poderiam imaginar que a cruz em que Jesus pagou sua sentença seria, no futuro, o símbolo mais venerado do mundo. Da Basílica de São Pedro, no Vaticano, à igrejinha da Assembléia de Deus encravada no interior da floresta Amazônica, a cruz se tornou o símbolo de fé para mais de 2 bilhões de pessoas em todo o planeta. Sua morte dividiu, literalmente, a história em antes e depois dele. Mas, afinal, quem foi Jesus?
Pode parecer estranho, mas para os estudiosos há pelo menos dois Jesus. O primeiro, que dispensa apresentações, é o Cristo (o ungido, em grego), cuja história contada pelos 4 evangelistas deixa claro que ele é o enviado de Deus para salvar os homens com a sua morte. Os judeus costumavam sacrificar animais como cordeiros no templo para se purificarem. Ao morrer na cruz, Cristo torna-se o símbolo do cordeiro enviado por Deus para tirar o pecado dos homens e do mundo.
O outro Jesus, já citado no início da matéria, é Yeshua, o homem que morreu sem chamar muita atenção dos cidadãos do Império Romano. Além dos evangelhos – que não podem ser considerados fontes imparciais de sua vida, já que foram escritos por seus seguidores – há apenas uma menção direta a ele citada pelo historiador judeu Flávio Josefo, que escreve sobre sua morte no livro Antiguidades Judaicas, feito provavelmente no fim do século 1.
Para os pesquisadores, essa falta de citações seria um indício da pouca repercussão que Jesus teria tido para os cronistas da época. "Se existisse um grande jornal em Israel no tempo de Jesus, sua morte provavelmente seria noticiada no caderno de polícia, e não na primeira página", diz John Dominic Crossan, professor de estudos religiosos da Universidade de Paulo, em Chicago, EUA. Autor dos livros O Jesus Histórico – A Vida de um Camponês Judeu no Mediterrâneo e Excavating Jesus – Beneath the Stones, Behind the Texts ("Escavando Jesus – Por Baixo das Pedras, por Trás dos Textos", inédito no Brasil), ele diz que a escassez de fontes diretas sobre Jesus não significa que seja impossível recompor a vida do homem de carne e osso – e não apenas do mito – que morreu em Jerusalém. "A interpretação correta dos textos históricos e a arqueologia estão trazendo surpreendentes revelações sobre o Jesus histórico", afirma Crossan.
Uma dessas revelações pode estar contida numa pequena caixa de pedra cor de areia encontrada em Jerusalém com uma inscrição feita em língua e caligrafia de 2 mil anos atrás. Ao lê-la em aramaico, da direita para esquerda, como a maioria das línguas semitas, está escrito inicialmente "Yaákov, bar Yosef", ou seja: Tiago, filho de José. E continua, mais desgastada, "akhui di..." irmão de "Yeshua", Jesus. Isso mesmo. Segundo André Lemaire, especialista em inscrições do período bíblico da Universidade de Sorbonne, em Paris, há uma alta probabilidade de que essa pequena caixa tenha sido usada para guardar os ossos de Tiago (são Tiago, para os católicos), o mesmo do Novo Testamento, já que a possibilidade de que a associação entre esses 3 nomes seja uma referência a outras pessoas é estatisticamente baixa.
Apesar de não ter sido encontrada num sítio arqueológico (como foi comprada por um colecionador num antiquário, os riscos de fraude seriam maiores), ela poderá se tornar a primeira evidência material associada a Jesus. "Caso fique provado que a inscrição é verdadeira, a descoberta levantará uma série de novas questões", diz Crossan. "Vamos ter que nos perguntar, por exemplo, se termos como irmão e pai significam exatamente o mesmo que hoje: pai e irmão de sangue.
Apesar de o Evangelho de São Mateus, no capítulo 13, versículos 55-56, citar: "Porventura não é este o filho do carpinteiro? Não se chamava sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas: e suas irmãs não vivem elas todas entre nós?", a Igreja sempre pregou aos fiéis que irmão e irmã, nesse caso, significavam apenas primos ou um forte vínculo de amizade e companheirismo entre todos os que faziam parte de um grupo. "Como esse é um campo cheio de fé e paixões, a busca do Jesus histórico sempre foi um desafio", diz André Chevitarese, professor de história antiga da Universidade Federal do Rio de Janeiro e um dos maiores especialistas sobre o tema no país. "Enquanto um religioso conservador ressalta a dimensão espiritual da figura de Jesus, um teólogo da libertação vai buscar nele sua atuação como um revolucionário político."
Mesmo que a diversidade de visões de Jesus seja proporcional ao número de igrejas, correntes e seitas que existem em seu nome, historiadores e arqueólogos estão conseguindo reconstituir como era o mundo em que ele vivia: um retrato fascinante da política, da religião, da economia, da arquitetura e dos hábitos cotidianos que devem ter moldado a vida de um homem bem diferente daquele retratado pelas imagens renascentistas que povoam a imaginação da maioria dos cristãos. A começar pela aparência. Baseados no estudo de crânios de judeus que viviam na região na época, os pesquisadores dizem que a fisionomia de Jesus deveria ser mais próxima da de um árabe moderno. "Em tempos turbulentos como o de hoje, ele provavelmente teria dificuldades de passar pela alfândega de um aeroporto europeu ou americano", diz Chevitarese.

Um presépio diferente
Imagine que neste Natal você pudesse entrar numa máquina do tempo para visitar Jesus recém-nascido. Se isso fosse possível, você teria algumas surpresas. Ao programar a engenhoca para o ano zero, provavelmente você iria se deparar com um menino de 4 anos. É que Jesus deve ter nascido no ano 4 a.C. – o calendário romano-cristão teria um erro de cerca de 4 anos. Tampouco adiantaria chegar a Belém no dia 25 de dezembro. Em primeiro lugar, porque ninguém sabe o dia e a data em que Jesus nasceu. O mês de dezembro foi fixado pela Igreja no ano 525 porque era a mesma época das festas pagãs de Roma. E o segundo problema é que provavelmente Jesus não nasceu em Belém. "Há quase um consenso entre os historiadores de que Jesus nasceu em Nazaré", diz o padre Jaldemir Vitório, pesquisador do Centro de Estudos Superiores da Companhia de Jesus, em Belo Horizonte.
Então por que o evangelho de Mateus diz que o nascimento foi em Belém? Vitório explica que o texto segue o gênero literário conhecido por midrash. Basicamente, o midrash é um forma de contar a história da vida de alguém usando como pano de fundo a biografia de outras personalidades históricas. No caso de Jesus, ele explica, a referência a Belém é feita para associá-lo ao rei Davi do Antigo Testamento – que, segundo a tradição, teria nascido lá. Mas as associações não parariam por aí. Assim como o nascimento em Belém, a terrível execução de recém-nascidos ordenada por Herodes e a fuga de Maria e José para o Egito também teriam sido uma "licença poética do texto", dessa vez para simbolizar que Jesus é o novo Moisés – já que essa narrativa é bem semelhante ao que se contava da vida do patriarca bíblico. "Isso não foi uma criação maquiavélica para glorificar Jesus, era apenas o estilo literário da época", diz Vitório.
Mas se essas passagens são representações e não fatos históricos, o que um viajante no tempo encontraria de semelhante às imagens estampadas nos cartões de Natal de hoje? "Jesus deve ter nascido numa casa de camponeses extremamente pobres, cercada de animais", diz Gabriele Cornelli, professor de teologia e filosofia da Universidade Metodista de São Paulo. "Cresceu numa das regiões mais pobres e turbulentas daquela época."

Um judeu pobre da Galiléia
Um vilarejo de trabalhadores rurais numa encosta de serra com, no máximo, 400 habitantes. Segundo os arqueólogos, essa era a cidade de Nazaré no tempo de Jesus. De tão pequena, a vila praticamente não é citada nos documentos da época. "As escavações arqueológicas na cidade não encontraram nenhuma construção importante que datasse do tempo de Jesus", diz o historiador John Dominic Crossan. "Em compensação, foram encontradas pequenas prensas de azeitonas para a fabricação de azeite, prensas de uvas para vinho, cisternas de água, porões para armazenar grãos e outros indícios de uma vida agrária de subsistência."
A casa em que Jesus cresceu devia ter chão de terra batida, teto de estrados de madeira cobertos com palha e muros de pedras empilhadas com barro, lama ou até uma mistura de esterco e palha para fazer o isolamento. Ao entrar na casa, talvez alguém lhe oferecesse água tirada de uma cisterna servida num dos muitos vasilhames de pedra e barro achados pelos arqueólogos na região – a água era preciosa, já que a chuva era escassa. Para comer, havia pão, azeitona, azeite e vinho e um pouco de lentilhas refogadas com alguns outros vegetais sazonais, servido às vezes no pão (que você deve conhecer como pão árabe). Com sorte, nozes, frutas, queijo e iogurte eram complementos bem-vindos, além de um peixe salgado vez ou outra. Segundo os arqueólogos, a carne era rara, reservada apenas para celebrações especiais.
Para garantir o sustento, as famílias precisavam ter vários filhos que ajudassem no duro trabalho no campo. "É pouco provável que Jesus tenha sido filho único", diz o historiador Gabriele Cornelli. "Assim como um menino de roça que vive em comunidades pobres no interior, ele deve ter crescido cercado de irmãos." Mesmo pesquisadores católicos como o padre John P. Meier, autor dos 4 volumes da série Um Judeu Marginal, sobre o Jesus histórico, dizem que é praticamente insustentável o argumento de que, no Novo Testamento, "irmão" poderia significar "primo". "A palavra grega adelphos, usada para designar irmão, provavelmente foi usada no sentido literal", diz Meier. Sua conclusão reforça ainda mais as chances de que o ossário atribuído a são Tiago, suposto irmão de Jesus, possa ser verdadeiro.
E quanto à profissão de Jesus? O historiador Gabriele Cornelli diz que, baseado nas parábolas atribuídas a ele, é muito provável que Jesus tenha sido um camponês. Mas José não era carpinteiro e seu filho não o teria seguido na profissão? O professor de ciências da religião Pedro Lima Vasconcellos, da PUC de São Paulo, diz que a palavra carpinteiro (tekton) usada no Novo Testamento pode significar também "biscateiro", no sentido de uma classe inferior que faz serviços manuais diversos. Uma das hipóteses é a de que Jesus pode ter trabalhado no campo e, eventualmente, atuado em algumas obras de construção civil. Os arqueólogos descobriram que, a apenas 6 quilômetros de Nazaré, vários edifícios em estilo greco-romano estavam sendo construídos na cidade de Séforis. "É possível que Jesus tenha trabalhado lá", diz Vasconcellos. A construção era apenas uma das várias obras que estavam sendo erguidas por Herodes Antipas, governante da Galiléia.
Além das intervenções em Séforis, os edifícios construídos nas cidades de Tiberíades e Cesaréia Marítima (o nome foi dado em homenagem ao imperador Júlio César) tornavam a região cada vez mais parecida com as cidades romanas. "O problema é que todas essas obras representavam um fardo a mais aos camponeses pobres, que já pagavam muitos impostos", diz o historiador Richard Horsley. "Não é à toa que surgiram nesse período vários movimentos populares de contestação ao poder romano, do qual Jesus era mais um representante."

Messias de um novo reino
No governo de Herodes Antipas (4 a.C. a 39 d.C.), enormes palácios foram construídos na Galiléia, muitos para abrigar a elite judaica que dominava os judeus pobres na região. O esquema de poder na Galiléia, assim como em outras regiões de Israel, funcionava num sistema de clientela: para reinar, Herodes contava com o apoio precioso dos romanos. Estes, por sua vez, exigiam que ele recolhesse impostos para Roma e se responsabilizasse pela repressão de qualquer contestação ao poder imperial. Sob essas condições, Roma permitia que os judeus cultuassem o seu Deus único, Javé, em vez de celebrarem as várias divindades que povoavam o panteão romano. Estando bom para ambas as partes, o equilíbrio de poder era mantido. "O problema é que apenas os romanos e uma elite sacerdotal judaica eram beneficiados", diz André Chevitarese. "A maioria dos judeus tinha que trabalhar cada vez mais para sustentar essas duas classes."
Ninguém sabe ao certo até que ponto Jesus começou a sua pregação motivado por esse sentimento de injustiça social. Até mesmo porque a tentativa de retratá-lo como um revolucionário político (e não um líder espiritual) parece fazer pouco sentido considerando-se a época em que ele viveu. "Essa distinção de uma consciência política separada da espiritualidade é uma invenção dos pensadores ocidentais modernos, como Maquiavel", diz Chevitarese. "Para os movimentos apocalípticos de então, o modelo de sociedade perfeita é o Reino de Deus, algo que para essas pessoas estava prestes a se concretizar."
Os estudiosos dizem que há uma dificuldade natural de quem vive nas sociedades modernas de entender a verdadeira dimensão da palavra apocalipse na época de Jesus. "Algumas pessoas hoje entendem o apocalipse como um futuro distante, o fim dos tempos que chegará somente quando todos estiverem mortos", diz Paulo Nogueira, professor de literatura do cristianismo primitivo da Universidade Metodista de São Paulo. "Na época de Jesus, os movimentos apocalípticos viam esse futuro como algo para daqui a alguns dias, quando o Reino dos Céus fosse se sobrepor ao Reino da Terra." Era preciso se preparar logo.
Para os judeus pobres, estava claro que o tal reino terrestre prestes a ruir era aquele formado por Roma, pelos governantes locais e pela elite judaica representada pelo suntuoso Templo de Jerusalém. E como as pessoas deveriam se preparar para o advento do novo reino? Um bom começo era ouvir as profecias de um dos mais conhecidos pregadores da época: João Batista. "Naquele tempo, a figura de João era mais importante do que a de Jesus, que somente se tornou uma ameaça a Roma depois da crucificação", diz o historiador John Dominic Crossan. Depois de ouvir suas profecias, as pessoas podiam se preparar para a chegada da nova era submetendo-se a um ritual de imersão na água. Esse ritual é o famoso batismo. "Ao entrar e sair da água, as pessoas sentiam-se como se estivessem deixando para trás os pecados e renascendo purificadas para o novo reino de Deus", diz Nogueira.
A maioria dos historiadores acredita que João Batista, de fato, deve ter batizado Jesus adulto. "Não deve ter sido fácil para os evangelistas explicar por que o messias foi batizado, já que, como enviado de Deus, ele é que devia batizar os outros", diz André Chevitarese. Mas ele explica que o evangelho logo "resolve" a polêmica ao narrar que, precisamente na hora do batismo, a pomba do Espírito Santo aparece sobre Jesus e João Batista diz que ele é que deveria ser batizado.
"As fontes que estão nos ajudando a compreender esses movimentos apocalípticos são os Manuscritos do Mar Morto", diz Paulo Nogueira. Descobertos em 1947, os manuscritos foram encontrados no convento de Qumran, uma espécie de condomínio de cavernas habitado pelos essênios, grupos de judeus que viviam como monges seguindo uma rígida disciplina de orações e uma dieta rigorosa. "Apesar de não revelarem nada diretamente sobre Jesus, eles mostram como os cultos apocalípticos já estavam disseminados nessa época", diz Nogueira. Há até quem defenda a hipótese de que Jesus tenha tido uma ligação direta com os essênios. Do que os crentes e céticos parecem não ter dúvida é que o batismo de João Batista foi um divisor de águas na vida de Jesus. A partir dali, ele teria se retirado para o deserto para depois dar início à trajetória de sermões e milagres que o levaria à cruz.

Milagres subversivos
Se os historiadores e arqueólogos estão conseguindo reconstituir o ambiente em que Jesus viveu, tudo muda da água para o vinho quando o assunto são os milagres. Afinal, como um pesquisador pode estudar objetivamente feitos considerados sobrenaturais? Uma moda no passado (que até hoje tem adeptos nos EUA) foi a tentativa de explicar a origem de alguns desses fenômenos como tendo causas naturais. Você provavelmente conhece algumas dessas teses: a estrela de Davi no nascimento de Jesus era na verdade o cometa Halley, Lázaro foi ressuscitado por Cristo porque estava em coma... "Explicações desse tipo conseguem às vezes ser mais absurdas do que o próprio milagre", diz André Chevitarese.
Os pesquisadores sabem que no tempo de Jesus a doença estava associada à impureza. "A grande preocupação da lei judaica, já prevista em textos como o Levítico, era demarcar o que é puro e o que não é puro", diz Manuel Fernando Queiroz dos Santos Júnior, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP. "E as doenças de pele, as mais visíveis, logo eram associadas à impureza espiritual." Especialista em hanseníase, o professor diz que o que a Bíblia chama de lepra servia para nomear, na verdade, todas as doenças de pele na época, de eczemas a micoses. "Quem lê a Bíblia sem atentar para esse detalhe tem a impressão errônea de que existia uma verdadeira epidemia da doença na época de Jesus." Por causa desse erro, os leprosos foram segregados por séculos como portadores de uma doença impura e terrível. Segundo os historiadores, essa associação perversa entre doença e impureza (ou pecado) terminava favorecendo a elite judaica do Templo de Jerusalém. "Afinal, para se curar, o doente tinha que pagar mais taxas e oferecer mais sacrifícios no templo", diz Crossan. "Isso gerava para o doente um ciclo interminável de sofrimento e dívidas." O templo era comandado por uma casta sacerdotal que detinha o monopólio de conduzir os fiéis aos rituais de purificação – que, na época, incluíam o sacrifício de animais como cordeiros (quem não tinha posses para tanto podia sacrificar uma pomba branca comprada no mercado do templo, o que garantia uns trocados aos sacerdotes).
Imagine agora o mal-estar que os sacerdotes deviam sentir ao ouvir relatos de que, com um simples toque, um judeu pobre da Galiléia andava curando doentes, declarando, com esse gesto, que a pessoa estava livre dos pecados. "Hoje é difícil de entender como um ato desses era radicalmente subversivo", diz Richard Horsley. Ele diz que Jesus não estava só. "Uma série de outros curandeiros também usavam esse ritual para desafiar o poder do templo naquela época", diz o historiador.
Como Jesus conseguia curar as pessoas? Poucos se arriscam a dar palpites. O certo é que, ao se misturar com doentes, mendigos, gentios, prostitutas, enfim, toda classe de pessoas que eram consideradas impuras, Jesus incomodou a maioria dos grupos judaicos da época. Entre esses incomodados se incluíam os fariseus, membros de uma escola religiosa que insistia na completa separação entre os judeus e os gentios (fariseu quer dizer "o que está separado"). Eram provavelmente hostis a Jesus e não deviam entender por que ele comia na mesma mesa dos "impuros". Jesus provavelmente também não agradou aos saduceus, judeus que não acreditavam na imortalidade da alma nem nos anjos, muito menos nos milagres de Jesus. "Seu estilo de ensinar e de viver desagradou muitos judeus, que o colocaram à margem do judaísmo palestino", diz John P. Meier, no livro Um Judeu Marginal.
A escolaridade de Jesus é outro ponto polêmico. Para muitos, ele era analfabeto. "Somente uma ínfima parcela da população que trabalhava para os governantes sabia ler e escrever", diz Richard Horsley. "Não acredito que ele fizesse parte dessa parcela." Então, como explicar o trecho do evangelho que o retrata lendo numa sinagoga? "A palavra ler no evangelho pode significar recitar", diz Horsley. Juan Arias, autor do livro Jesus, Esse Grande Desconhecido, discorda. "Apesar de ter vindo de uma família muito pobre, é difícil imaginar que as discussões polêmicas que ele teve com seus contemporâneos possam ter sido feitas por um homem que não sabia ler", diz Arias. Mesmo que não tenha sido analfabeto, o judeu pobre da Galiléia não deve ter chamado a atenção da elite intelectual que vivia na época. A não ser, talvez, pelos tumultos que ele deve ter causado quando resolveu pregar diretamente na cidade de Jerusalém.

De Jesus a Cristo
Imagine Nova York como o centro espiritual do mundo muçulmano. Ou mesmo a Basílica de São Pedro, no Vaticano, transformada numa mesquita dedicada ao profeta Maomé. Improvável, não? "Foi algo dessas proporções que aconteceu com a expansão do cristianismo", diz André Chevitarese. "Em cerca de 3 séculos, a crença de uns poucos seguidores se tornou a religião oficial do Império Romano, o mesmo império que havia ordenado a sua morte." Como isso ocorreu?
Para os cristãos, a resposta é bastante simples: Jesus ressuscitou. Essa seria a evidência de que o homem crucificado não era, afinal, apenas um homem, e sim Cristo, o Messias esperado havia muito tempo pelos judeus. Mas como entender a ressurreição? "Nenhum outro tipo de milagre se choca mais com a mentalidade cética da moderna cultura ocidental", diz John Meier. Para ele, ficar especulando sobre o que aconteceu com o corpo de Jesus é inútil. "A essência da crença na ressurreição é que, ao morrer, Jesus ascendeu em sua humanidade à presença de Deus", diz Meier. "Descobrir qual a ligação dessa humanidade com o seu corpo físico não é matéria dos historiadores."
Mas, se a ressurreição é uma questão de fé e não de história, os estudiosos estão pelo menos conseguindo esclarecer detalhes sobre o terrível momento que a teria antecedido: a crucificação. Tudo começou em 1968, quando foi descoberto na região de Giv’at há-Mivtar, no nordeste de Jerusalém, o único esqueleto de um crucificado conhecido pela ciência. Após a análise do corpo, concluiu-se que os braços não foram pregados, mas amarrados na cruz. Já as pernas foram colocadas em ambos os lados da base vertical de madeira, com pregos segurando os calcanhares. "Uma revelação surpreendente sobre a morte na cruz não surgiu da descoberta de esqueletos, mas da falta deles", diz Pedro Lima Vasconcellos, da PUC de São Paulo. "Afinal, se centenas e até milhares de pessoas foram crucificadas na época, por que apenas um esqueleto foi encontrado?"
O historiador John Dominic Crossan diz que há uma razão terrível para isso: "As 3 penas romanas supremas eram morrer na cruz, no fogo e entregue às feras", diz Crossan. "O que as tornava supremas não era a sua crueldade desumana ou sua desonra pública, mas o fato de que não podia restar nada para ser enterrado no final." No caso da crucificação, o corpo era exposto aos abutres e aos cães comedores de carniça. Como um ato de terrorismo de Estado, a extinção do cadáver também tinha como vantagem para as autoridades evitar que o túmulo do condenado se tornasse local de culto e resistência.
Mesmo que ninguém saiba o que ocorreu após a morte de Jesus (alguns historiadores acham razoável que a família e os amigos pudessem ter reivindicado o seu corpo), o fato é que seus seguidores passaram a relatar suas aparições. "Não se deve subestimar o poder dessas experiências em nome do racionalismo", diz Paulo Nogueira, professor da Universidade Metodista de São Paulo. "Afinal, as pessoas tinham visões, entravam em transe. É uma simplificação, por exemplo, ficar tentando encontrar razões sociológicas para explicar a experiência mística responsável pela conversão de Paulo."
Nascido na cidade de Tarso, na atual Turquia, Paulo (são Paulo, para os católicos) talvez seja o homem que, sozinho, fez mais pela expansão do cristianismo que qualquer outro dos seguidores de Jesus. O curioso é que, antes de se converter, ele era uma espécie de agente policial encarregado de perseguir os cristãos. "Sua conversão foi tão surpreendente na época como seria hoje ver um embaixador israelense se converter à causa palestina", diz Monica Selvatici, historiadora da Universidade Metodista de São Paulo. "Suas idéias terminaram afastando o cristianismo do judaísmo da época."
Ela explica que, depois da morte de Jesus, não havia uma distinção clara entre judeus e cristãos. "Os seguidores de Jesus eram apenas judeus que defendiam a tese de que ele era o Messias, ao contrário daqueles que não o reconheciam como tal", diz Mônica. Como falava grego muito bem e foi um dos cristãos que mais viajaram, ele discordava dos judeus-cristãos que defendiam a tese de que os gentios convertidos tinham que seguir rigorosamente a lei judaica. Em suas cartas (epístolas), são famosas as polêmicas travadas com Tiago (são Tiago, para os católicos), suposto irmão de Jesus, que teria sido um defensor de um cristianismo mais fiel ao judaísmo. Mas a idéia central de Paulo, resumida na frase de que "o verdadeiro cristão se justifica pela fé e não pelos trabalhos da lei", acabou prevalecendo. Os gentios podiam agora se converter sem tantos empecilhos e o cristianismo ganhou novas fronteiras. "Paulo ajudou a tirar de Jesus a imagem de um Messias para o povo hebreu, transformando-o num salvador de todos os povos", diz Mônica. "Jesus deixou de ser um fenômeno regional para ganhar um caráter universal."
Mas o que levaria um cidadão romano a trocar os seus deuses para cultuar um judeu da Galiléia? "O cristianismo trouxe uma idéia de salvação da alma que não existia na religião romana", diz Pedro Paulo Funari, professor de história e arqueologia da Unicamp. "A religião romana tinha um aspecto formal, público, pouco ligado às inquietações da vida depois da morte". Mas Funari explica que, apesar do formalismo das crenças romanas, a idéia de salvação da alma já estava difundida na população pela influência de algumas religiões orientais, como o culto a Íris e Osíris, do Egito. "Isso deve ter facilitado ainda mais a expansão do cristianismo em Roma", diz Funari.
O ápice dessa expansão se deu quando o imperador romano Constantino converteu-se ao cristianismo, no século 4. Ninguém sabe ao certo se ele foi motivado mais por dilemas espirituais do que razões políticas (afinal, ao se converter, ele pôde contar com o apoio dos cristãos e com a estrutura de uma Igreja já bem organizada.)
O certo é que, alguns séculos depois, a cruz, imagem brutal da sua crucificação, foi usada para invocar a guerra e a paz entre os povos. E Yeshua, o judeu pobre que morreu praticamente despercebido durante a Páscoa em Jerusalém, já era conhecido por boa parte do mundo como o Cristo. O mesmo Cristo cujo nascimento passou a ser celebrado todos os anos, no mês de dezembro, no dia de Natal.

O Jesus Histórico - John Dominic Crossan, Imago, 1994
Excavating Jesus - John Dominic Crossan & Jonathan L. Reed, Harper San Francisco, 2001
Jesus, uma Biografia Revolucionária - John Dominic Crossan, Imago, 1995
Jesus As a Figure in History - Mark Allan Powell, Westminster John Knox Press, 1998
Um Judeu Marginal - John P. Meier, Imago,1993 (série em 4 volumes)
Bandidos, Profetas e Messias - Movimentos Populares no Tempo de Jesus Richar A. Horsley, John S. Hanson, Paulus, 1995
Jesus, Esse Grande Desconhecido - Juan Arias, Objetiva, 2001
Cristo – Uma Crise na Vida de Deus - Jack Miles, Companhia das Letras, 2002
Os Homens da Bíblia - André Chouraqui, Companhia das Letras, 1990
História da Vida Privada – Do Império Romano ao Ano Mil - Philippe Ariès e Georges Duby (org.), Companhia das Letras, 1992
Bíblia de Jerusalém - Paulus, 2002

História do Natal - a verdadeira

Roma, século 2, dia 25 de dezembro.

A população está em festa, em homenagem ao nascimento daquele que veio para trazer benevolência, sabedoria e solidariedade aos homens. Cultos religiosos celebram o ícone, nessa que é a data mais sagrada do ano. Enquanto isso, as famílias apreciam os presentes trocados dias antes e se recuperam de uma longa comilança.
Mas não. Essa comemoração não é o Natal. Trata-se de uma homenagem à data de "nascimento" do deus persa Mitra, que representa a luz e, ao longo do século 2, tornou-se uma das divindades mais respeitadas entre os romanos. Qualquer semelhança com o feriado cristão, no entanto, não é mera coincidência.
A história do Natal começa, na verdade, pelo menos 7 mil anos antes do nascimento de Jesus.
É tão antiga quanto a civilização e tem um motivo bem prático: celebrar o solstício de inverno, a noite mais longa do ano no hemisfério norte, que acontece no final de dezembro.
Dessa madrugada em diante, o sol fica cada vez mais tempo no céu, até o auge do verão. É o ponto de virada das trevas para luz: o "renascimento" do Sol. Num tempo em que o homem deixava de ser um caçador errante e começava a dominar a agricultura, a volta dos dias mais longos significava a certeza de colheitas no ano seguinte. E então era só festa. Na Mesopotâmia, a celebração durava 12 dias. Já os gregos aproveitavam o solstício para cultuar Dionísio, o deus do vinho e da vida mansa, enquanto os egípcios relembravam a passagem do deus Osíris para o mundo dos mortos. Na China, as homenagens eram (e ainda são) para o símbolo do yin-yang, que representa a harmonia da natureza. Até povos antigos da Grã-Bretanha, mais primitivos que seus contemporâneos do Oriente, comemoravam: o forrobodó era em volta de Stonehenge, monumento que começou a ser erguido em 3100 a.C. para marcar a trajetória do Sol ao longo do ano.
A comemoração em Roma, então, era só mais um reflexo de tudo isso. Cultuar Mitra, o deus da luz, no 25 de dezembro era nada mais do que festejar o velho solstício de inverno - pelo calendário atual, diferente daquele dos romanos, o fenômeno na verdade acontece no dia 20 ou 21, dependendo do ano. Seja como for, esse culto é o que daria origem ao nosso Natal. Ele chegou à Europa lá pelo século 4 a.C., quando Alexandre, o Grande, conquistou o Oriente Médio. Centenas de anos depois, soldados romanos viraram devotos da divindade. E ela foi parar no centro do Império.
Mitra, então, ganhou uma celebração exclusiva: o Festival do Sol Invicto. Esse evento passou a fechar outra farra dedicada ao solstício. Era a Saturnália, que durava uma semana e servia para homenagear Saturno, senhor da agricultura. "O ponto inicial dessa comemoração eram os sacrifícios ao deus. Enquanto isso, dentro das casas, todos se felicitavam, comiam e trocavam presentes", dizem os historiadores Mary Beard e John North no livro Religions of Rome ("Religiões de Roma", sem tradução para o português). Os mais animados se entregavam a orgias - mas isso os romanos faziam o tempo todo. Bom, enquanto isso, uma religião nanica que não dava bola para essas coisas crescia em Roma: o cristianismo.

BOAS MAXÍMAS

'A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original.'( Einstein)"

Chegará o dia em que os homens conhecerão o íntimo dos animais, e, este dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a humanidade". Leonardo da Vinci (1452-1519)

'Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos'. Fazer ou não fazer algo, só depende de nossa vontade e perseverança. (Albert Einstein)"

Conhecimento não é aquilo que se sabe, mas sim aquilo que se faz com o que se sabe"

"Se a humanidade concluísse terminar unicamente em pó, daria esta continuidade às boas obras, motivadas apenas pela compaixão, ou adentraria em rumo unicamente às satisfações pessoais?"

"Duas mãos trabalhando valem mais que mil orando!"

"Para saber quantos amigos você tem, dê uma festa.Para saber a qualidade deles, fique doente..'

“Não acrediteis numa coisa apenas por ouvir dizer. Não acrediteis na fé das tradições só porque foram transmitidas por longas gerações. Não acrediteis numa coisa só pelo testemunho de um sábio antigo. Não acrediteis numa coisa só porque as probabilidades a favorecem ou porque um longo hábito vos leva a tê-la por verdadeira. Não acrediteis no que imaginastes, pensando que um ser superior a revelou. Não acrediteis em coisa alguma apenas pela autoridade dos mais velhos ou dos vossos instrutores. Mas, aquilo que por vós mesmos experimentastes, provastes e reconhecestes verdadeiro, aquilo que corresponde ao vosso bem e ao bem dos outros- isso deveis aceitar, e por isso moldar vossa conduta.” - BudaEste grupo se destina a serenidade mental entre seus participantes, tentando trabalhar com o positivismo e agradecemos uma reunião pacifica,mesmo que as vezes devamos abdicar de alguns de nossos príncipios em nome da fraternidade."Non nobis Domine, non nobis, sed Nomini Tuo da Gloriam"

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Tá Na Hora - Raul Seixas
Composição: Raul Seixas e Paulo Coelho.

É o conto do sábio Chinês!
Andei durante dez anos fazendo planos para falar
Com seres vindo do espaço com a resposta para me dar
Porém, quando estava pronto para o contato,
minha pequena,Me disse você vai ver tudo no cinema.

E aonde está a vida?
Aonde está a experiência?
Já te entregam tudo pronto, sempre em nome da ciência, sempre em troca da vivência
E aonde tá a vida?
E a minha independência?

Depois de muita espera quem eu queria quis me encontrar
Tomei um banho descente, escovei meus dentes para lhe beijar
Guardei lugar no motel pra lua de mel que eu sempre esperei
Porém na hora H eu não levantei.

Tá na hora do trabalho!
Tá na hora de ir para casa!
Tá na hora da esposa e enquanto eu vou pra frente toda minha vida atrasa!

Eu tenho muita paciência
Mas a minha independência(aonde que tá?)
Durante a vida inteira eu trabalhei pra me aposentar
Paguei seguro de vida para morrer sem me aporrinhar
Depois de tanto esforço patrão me deu caneta de ouro
Dizendo enfia no bolso e vá se virar

Tá na hora da velhice
Tá na hora de deitar
Tá na hora da cadeira de balanço,
do pijama, do remédio pra tomar

Oh! divina providência
E a minha independência

Ah! e minha vida e minha vida!
Onde é que está?


Onde é?

A Chamada bíblica para a Rebelião.

Albert Einstein escreveu uma carta em 3 de Jameiro de 1954 e seu destinatário foi o filósofo Eric Gutkind, que havia enviado pouco antes ao pai da teoría da relatividade uma copia de seu livro:

A Chamada bíblica para a Rebelião.

A palavra de Deus não é mais que a expressão e o fruto da debilidade humana, e a Biblia uma coleção de honrosas lendas primitivas, as quais, não obstante, são bastante pueris», dizia o cientista em sua carta.

Einstein, que era judeu e recusou a oferta de ser o segundo presidente de Israel, tambem rechaçou a ideia de que os judeus são um povo escolhido por Deus. Para mim, a religião judáica, como as demais, é uma encarnação das superstições mais infantis. E o povo judeu, ao qual estou feliz em pertencer e com ele tenho uma profunda afinidade, não é diferente do resto», escreveu a Gutkind.

A carta foi posta a venda em meados de Setembro em uma casa de leilões
em Londres após permanecer mais de 50 anos em mãos particulares e espera
alcançar um valor de 8.000 libras (mais de 9.700 euros)

Com meus votos de Luz e Paz.

DIVISÃO DO TEMPO - Isa Al Masih

Levando-se em consideração que a única fonte de informação que se tem sobre Jesus Cristo é a Bíblia, não há como se provar, empiricamente (você sabe o que significa isto?), nem A Sua Existência física, ainda mais que morreu e ressuscitou.

Aliás, se você não sabe, na época de Jesus, existiam montes de “profetas” e “messias” perambulando pelo palestina. Alguns relatos, como de Plínio (o jovem) poderiam se referir à qualquer um, não necessariamente ao Jesus citado na Bíblia.

O “Annus Domini” foi imposto pela Igreja Católica, após a conversão do Império Romano ao cristianismo. Assim seguiu-se o calendário Juliano, sendo que somente no Séc. VIII toda a EUROPA veio a seguir tal datação. Os outro países do mundo, sem nenhum tipo de influência cristã ou dominadas por muçulmanos simplesmente ignoraram a nova contagem de tempo, já que não havia como a Igreja Romana impor isto à eles. Portanto, o tempo foi dividido entre “a.C” e “d.C” por imposição político-religiosa, e não pelo simples fato de Jesus ter ou não existido ou morrido na cruz.

O motivo para que hoje em dia todo o mundo siga, paralelamente a outros calendários, como o judeu, o muçulmano e o chinês, por exemplo, a datação de acordo com a Era Cristã, deve-se ao fato que a economia mundial é controlada pelo Ocidente, de maioria cristã. Novamente, a questão, longe de ser divina, é político-econômica. E apenas uma questão de tradição, pelo longo domínio da cristandade no mundo e padronização internacional.

De toda forma, no mundo muçulmano, por exemplo, o tempo é divido entre antes e depois da migração do Profeta Mohamed (SAS) de Meca para Medina, sendo o 1º ano da Hégira (nome dado à emigração do Profeta), ou 1 aH. Portanto, para bilhões de muçulmanos o tempo foi dividido entre antes e depois deste evento. Assim, a Era Islâmica começou no dia 16 de julho de 622, que é o dia 1 de Muhahham do ano 1 aH.

Aliás, outro argumento falacioso este seu. Agora, usou a falácia do “apelo a tradição”, para tentar provar como verdadeiro seu ponto de vista. =/

Pelo jeito, caro André, você não pode tentar pregar para ninguém que tenha mais do que o primário. Caso contrário, você não vai converter ninguém com estes seus argumentos chinfrins. =)

Aliás, o Al – Qur’ãn, diz que Isa Al Masih também nasceu de uma virgem, morreu na cruz e trouxe ensinamentos maravilhosos ao homem. Devemos então acreditar em Isa Al Masih como o Messias?

Ó ! QUÃO BELA ESTA ORAÇÃO!

Ó ! QUÃO BELA ESTA ORAÇÃO!


Senhor, fazei-me instrumento de vossa Paz
onde houver ódio, que eu leve o Amor
onde houver ofensa, que eu leve o Perdão
onde houver discórdia, que eu leve a União
onde houver dúvidas, que eu leve a Fé
onde houver erro, que eu leve a Verdade
onde houver desespero, que eu leve a Esperança
onde houver tristeza, que eu leve a Alegria
onde houver trevas, que eu leve a Luz
Ó Mestre, fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado
compreender que ser compreendido
amar, que ser amado
pois é dando que se recebe
é perdoando que se é perdoado
e é morrendo que se vive para a vida eterna

COMODISMO HUMANO - BY SOL / SAMUEL

Boa tarde Grandes !

Porque do Comodismo Humano?

Atrás de vós vive um monstro. Com unhas compridas e dentes afiados, pêlos tão grossos e tão longos que lhe cobrem a face. Seus olhar inconfundível, um olhar maldoso, medroso. Chama-o de Cagonstro, de todos os monstros este é mister em ser pequeno, sua pequenez só não é tão baixa quanto seu cagaço, isso mesmo, cagasso. Monstrinho asqueroso, ardiloso, inescrupuloso que vive entre você e a terra. Cada qual tem o seu particular, alguns são cor-de-rosa, outros negros, alguns são azul turquesa, todos dotados de uma argumentação excepcional, um currículo carregado com a mais alta graduação como peritos do bem e do mal. Incrível como um monstrinho desses possa tomar parte na vida de tantas pessoas e muitas vezes jamais ter sido notado. Todos necessitam de cuidados, tais como moda, estilo, dinheiro, instituições milagreiras, títulos de doutor, devoção, amor aos filhos, em fim, tudo aquilo que pode ser usado em situações onde a auto estima pode ser levada a baixo. Mas muito cuidado com os que levam junto a si as corres da pátria, pois esses não são pequenos em tamanho e poder, são eles os filhotes do estado. Mentirosos, pseudo-virtuosos, em seus confrontos não estabelecem nem um tipo de critério, apenas o do chegar a poder mais. A cada dois anos terrestres esses monstrinhos maiores, união de todo o povo, se unem na liga dos filhos do estado (LFE) e se propões a um incrível show de horrores, a hipocrisia toma conta do cenário nacional. Agora o que vale não é tentar estabelecer novas metas de virtude, a meta é meter, policiamento do patrimônio do bom burguês e crime datilografado para os pobres, saneamento básico e abastecimento de água mineral aos burgos. Não podemos esquecer do falar e falar bastante sobre as necessidades que a sociedade demanda; tais como, roupa, automóvel, aumento no consumo, exaltação do ego, massagem do ego, imposição de superioridade, sexo, drogas, escola, beleza, leite, refrigerante light, “tv” e como poderia esquecer do nosso dinâmico sistema de alienação em massa, a escola, um sistema que esta inovando mais uma vez, agora no século vinte e um você já sai dos centro alienatórios nacionais (CAN) pensando em crescimento econômico e demanda do mercado internacional, formando tambem estilistas de moda, designer de produtos, cientistas em geral, bombas atômicas entre outros vírus e é claro o que eventualmente não pode faltar, um filosofo, por muito confundidos com vagabundos e bebados, afinal de contas não entram nas estatísticas da alta produção de supérfluos.

Para os alienados vou citar, novamente, Dostoievski “Se Deus não existisse, tudo seria permitido”.

Estamos sós, sem desculpas. É o que posso expressar dizendo que o homem está condenado a ser livre.

A moral kantiana diz-nos: nunca trate os outros como um meio, trate-os como um fim!

você é livre; escolha, isto é, invente. Nenhuma moral geral poderá indicar-lhe o caminho a seguir; não existem sinais no mundo.

Fraterno abraço e Luz!

Sol Tcharlo.

Para refletir! 2

Acredito que faz parte do darwinismo.
O darwinismo é independente dos detalhes da evolução biológica. Um processo darwinista requer as condições seguintes:

Reprodução: os agentes devem ser capazes de produzir cópias de si próprios e essas cópias devem ter igualmente a capacidade de se reproduzirem;
Hereditariedade: As cópias devem herdar as características dos originais;
Variação: Ocasionalmente, as cópias têm que ser imperfeitas (diversidade no interior da população);
Seleção Natural: Os indivíduos são selecionados pelo ambiente. A seleção natural destrói, e não cria. O problema da existência de um objetivo não surge da elimininação dos inaptos, e sim da origem dos aptos. Não posso ser contra a geometria; quem diria ser contra a lei Natural da Evolução.

Fraterno abraço e Luz!

Sol Tcharlo.

Para refletir!

O que é bom?
Tudo que aumenta, no homem, a sensação de poder, a vontade de poder, o próprio poder.

O que é mau? – Tudo que se origina da fraqueza.

O que é felicidade? – A sensação de que o poder aumenta – de que uma resistência foi superada.
Não o contentamento, mas mais poder; não a paz a qualquer custo, mas a guerra; não a virtude,
mas a eficiência (virtude no sentido da Renascença, virtu(1), virtude desvinculada de moralismos).

Os fracos e os malogrados devem perecer: primeiro princípio de nossa caridade. E realmente
deve-se ajudá-los nisso.


O que é mais nocivo que qualquer vício? – A compaixão posta em prática em nome dos
malogrados e dos fracos – o cristianismo...


1 – "Vir", em latim, significa "varão", "homem". Ou seja, "virtu", neste "sentido da Renascença", designa
qualidades viris como força, bravura, vigor, coragem, e não humildade, compaixão, etc.

Nietzsche.

Fr. Abraço e Luz!

Sol Tcharlo.

2012

Segue, na lista abaixo, um documentário chamado "O Juízo Final 2012".
Gostaria de vossa opinião.

Primeira parte http://www.youtube.com/watch?v=GCmX4JSxzHQ
Segunda parte http://www.youtube.com/watch?v=PNxzQOkuAZs&feature=related
Teceira parte http://www.youtube.com/watch?v=FohNYFqWtQM&feature=related
Quarta parte http://www.youtube.com/watch?v=BwfFL6VWFs4&feature=related
Quinta parte http://www.youtube.com/watch?v=zITA6bIbNSc&feature=related

Fraterno abraço e luz!

Sol Tcharlo.

Astúcia

Mais astúcia para o bem de todos!
Harmonia também!!

Falo do cabal mundo, pernicioso, de alienação que atinge a humanidade.
Faço objeção a esta escuridão, esse problema orgânico. Nós temos que buscar a verdade - COM HONESTIDADE!
Não lhes recomendo serem cépticos. Muito menos, acreditar em tudo: a escolha é um jogo entre Logos e Phatos, onde Logos deve ganhar sempre que possível.
Prodigalizamos o mundo e ainda por cima Falamos e pensamos em cultivar a filantropia
Bendita seja a verve de todos os poetas, artistas, políticos e filósofos – todos os pensadores. Para que essa ordinária resignação das massas dê lugar ao fanal da razão; Aludo uma voluptuosa harmonia da sociedade, consciente da liberdade que temos e do que ela implica. Caso contrario o caminho seria – espero que não seja -funesto.

O que precisamos ter é um caráter austero e justo.

Fr. Abraço e Luz.

Sol Tcharlo

EDUCAÇÃO LIBERTÁRIA!!

Caros amigos,

Convido a conhecer e participar deste grupo que está nascendo. A idéia é do Thiago Felipe Sebben, um amigo, livre pensador, aqui de Curitiba. Quem tiver interesse, só aparecer.

Palavras do Thiago sobre o grupo de Pesquisa Autônomo em Educação Libertária:

Durante os últimos anos pudemos constatar e nos esclarecer, através da crítica, sobre o sistema educacional em voga no nosso país. Seja através de leituras sobre pedagogia, didática, história da educação, filosofia da educação, ou por meios menos formais mas não menos importantes, como nossas próprias experiências educacionais, houve a constatação de que a educação caminha por trilhas que colocam valores como a vida digna, o esclarecimento, a liberdade, em segundo plano, através da manutenção de um status quo prejudicial para a maioria e vantajoso para uma minoria poderosa. Sem perder de vista que cada um de nós possui o poder de mudar a realidade conforme nossas próprias convicções, venho convidar-lhes para o início da construção de um projeto ousado e experimental de educação: uma escola libertária. Talvez alguns julguem que ainda não seja o momento adequado - por falta de condições materiais, ou seja lá qual for o motivo -, mas isso não é desculpa para não buscarmos maneiras de colocar em prática nossas convicções! Fortes, corajosos, ousados, superadores das dificuldades, comprometidos com a causa: essas são as características que buscamos dentro de nós mesmos para que esse projeto vá adiante e se materialize, o que já poderá ser considerado o sucesso da proposta! Dessa forma, vamos começar!!!

"E cansados de ficar com o braço cruzado, cansados de reclamar da atual sociedade, cansados de refinar as próprias convicções, eles foram adiante: construíram o que acreditavam, materializaram suas próprias utopias!"

Forte abraço a todos,

Pastores evangélicos

Estes caras são alienados. São egoistas, ensinam a negociar com Deus.
Todos sabemos que a vida é uma plantação; sempre plantando e sempre colhendo.
Eles não plantam nenhuma semente que vá desenvoler o mundo; eles plantam a ideia de Deus, pecado, dores da alma, diabo. Ah, cá entre nós, somos livres.
A bem aventurança nada mais é do que os frutos do nosso proprio trabalho, livremente escolhido.

O dia que eu ver pastor de igreja ensinando o povo a buscar a verdade - de verdade, vou tirar o chapéu. Enquanto isso não acontece, continuo a confiar em deus, criador do mundo perfeito, e vou amarrar meu camelo, pois sei que tenho uma hora a cultivar.

Fr. Abraço e luz.

Sol Tcharlo

A tara evangélica esculhambou!!!

Nada é pior do que a tara evangélica!
A ânsia evangélica em impôr seus dogmas e conceitos de pecado é única.

O cristianismo evangélico é cruel, mentiroso, usurpador, manipulador, medíocre, hipócrita, em uma palavra: nogento.Esta filosofia do bem viver a seus líderes destrói anseios, poda liberdades, inventa mentiras, rouba os pobres e ainda diz que é porque estão com o demônio no corpo!
Todavia, é na prática pública que vemos mais claramente de que entranhas infernais surgem esses líderes saprófitas. Denunciam sistematicamente as mazelas dos regimes progressistas e não olham o rabo que abana sobre a miséria provocada pelo sistema que ajudam a manutenção. São túmulos caiados, que belos por fora, escondem seus cadáveres podres no interior.

A tara evangélica esculhambou.

Homem

Uma perspectiva interessante é aquela que coloca o homem ante as dimensões do universo, como faz o escritor Camilo Flammarion em sua obra "Astronomie Populaire. Diz ele: "O univeso visivel, com seus cem milhões de sois, representa apenas uma perquena parte infenitesimal do universo total, infinito; é uma vila numa provincia, ou melhor ainda; por outro lado, milhões de anos ou mesmo milhões de séculos por que ensaiamos exprimir o desenvolvimento progressivo das nebulosas dos sois e dos mundos, representam apenas um instante rápido na duração eterna.
" Não podemos, então, tentando conceber estas grandezas, reconhecer a insuficiencia de nosso campo de observação e compenetrarmos de que o universo é incomparavelmente mais vasto, mais prodifioso e mais esplêndido do que tudo o que a ciência nos revela e tudo o que a imaginação pode sonhar. "
Se todos estes sois fossem realmente fixos, imoveis, esfinge da eternidade, imutaveis e inalteráveis, rei cada um em seu domínio, talvez o aspecto do universo fosse mais impotente e grandioso. Mas seria menos vivo. Todas estas estrelas, vastas como nosso Sol, afastadas umas das outras por insondaveis distâncias, sucedendo-se ao infinito na imensidão dos espaços, estão em movimento nos céus.
Nada é fixo no universo: não existe um único atomo em repouso absoluto. As forças formidaveis de que a matéria está animada regem universalmente sua ação. Estes movimentos de translação dos sois do espaço na extensão são insensiveis a nossos olhos, porque eles se exercem a uma enorme distância; mas são mais rapidos do que qualquer velocidade observada na terra. Para a vista que soubesse fazer abstração do tempo como do espaço, o céu seria um verdadeiro formigamento de astros diversos caindo em todas as direções do vazio eterno. A estrela que é nosso Sol vem da constelação da Pomba e nos leva para Hercules com uma velocidade vertiginosa, mergulhando cada vez mais todo dia, a cada ano, a cada século, em imensidades sempre abertas do espaço.

"Nota surpreendente, bizarra, inesperada, mas absolutamente verdadeira: cada sol do espaço é impulsionado por uma velocidade tão rápida que uma bala de fuzil representa o repouso diante desta velocidade; não são nem cem metros, nem trezentos metros, nem quinhentos metros por segundo, que a Terra, o Sol, Sirios, Vega, Arturose todos os sistemas do infinito percorrem? é dez, vinte, trinta, cinquenta, cem mil metros por segundo; tudo corre, voa, cai, rola, precipita-se no vazio...e contudo, visto no conjunto, tudo está em repouso. É por isso que tens a impressão da terra estar presa.

Quanto tais contemplações engrandecem, não transfiguram a ideia vulgar que em geral se forma sobre o mundo!

Fraterno abraço e luz para a razão de todos!

Sol Tcharlo.

PLANOS

Tenho em mente que precisamos agir: primero por nosso pais e depois pelo planeta.
Nosso pais é riquissimo, nossa terra é linda, perfeita. E ai estamos nós.
Estamos entrando em uma Nova Era, onde todos estão começado a ter acesso a informação e melhor será se todos tiverem uma mente livre, para que não se alienem.
Hoje em dia consigo estudar o que quiser, conhecer o que quiser que terei um facil acesso as informações. A tecnoloia está avançando cada vez mais, isso é bom para os homens, daqui para frente temos que lutar para que o povo viva mais e trabalhe menos. Sabemos que nenhum de nós veio para este mundo na condição de escravo - todos tem que se libertar e sentir o mundo. Os cientistas já estão decifrando a receita do homem.

Neste instante, o homem têm o risco de sobreviver mais alguns anos e, decifrar toda a sua receita, tendo assim vida mais longa - Caso isso ocorresse, com certeza partiriamos em longas viajens descobrindo o universo. Caso o contrario ocorra, ou, nossa especie ou se extigue completamente, ou deixamos seres poucos preparados.

Nosso pais tem sérios problemas.
Em cada assunto relevante, podemos, e talvez devemos, nos manifestar.
Gostaria da opinião dos Ir.
Abraço e Luz.

Sol Tcharlo.

GRANDES BRASILEIROS

Nosso território , chamado Brasil, é um pais novo. Não carrega carma algum.
Nossa atual situação é fruto da alienação das massas feitas por pessoas egoistas. Discordo de pessoas quando dizem que ficamos atras somente dos macacos do Zoológico - Eu pelo menos não estou.

Temos Santos Dumont, e muitos outros:

1 - O mestre de ginástica, residente no Rio de Janeiro, João Manso Pereira, no ano de 1793, inventou melhores processos para o fabrico dos vinhos e do açúcar, logrando destilar aguardente da raiz de sapé, extrair álcalis da bananeira e da mandioca, bem como, fabricar camafeus com argila do País, semelhantes às da Saxônia e de Sèvres. Os inventos de Pereira e outros da época foram levados ao conhecimento da Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação, por meio da qual se fizera par a rainha D. Maria, que muito se interessou. Esta escreveu uma carta ao inventor, subscrita pelos ministros Teotônio Gomes de Carvalho e Francisco Soares de Araújo, com data de setembro de 1794, pedindo amostras de seus inventos e oferecendo-lhe real apoio para continuar suas pesquisas. Isso mostra que nem sempre o inventor brasileiro foi desvalorizado.

2 - Manuel de Abreu (1894-1962) inventou um processo de micro-radiografia que se tornou conhecido mundialmente, a abreugrafia. Dias de Abreu trabalhou em hospitais franceses e com a então recente tecnologia de raios X, para propor uma adaptação da técnica (posteriormente chamada Abreugrafia) para sua utilização no diagnóstico da tuberculose.

3 - Joaquim Costa Ribeiro, físico brasileiro nascido no Rio de Janeiro, demonstrou, em 1943, a possibilidade de obtenção de eletretos pela solidificação da cera de carnaúba, na ausência de campo elétrico. Desenvolveu, em 1944, o "efeito termodielétrico", com a colaboração de outros físicos.

4 - César Lattes, físico brasileiro nascido em Curitiba, PR, obteve, artificialmente, o méson pi, juntamente com Cecil F. Powell, com grande repercussão para a Ciência (Universidade de Berkeley, EE.UU.), em 1947. Em 1951, com Gardner, efetuou pesquisas sobre raios cósmicos, na Bolívia.

5 - Mário Schenberg, outro físico brasileiro, realizou importantes pesquisas no Brasil e no Exterior, principalmente, sobre a mecânica quântica; são de grande valor suas pesquisas a respeito do elétron puntiforme, desenvolvidas por ele a partir de 1944.

6 - O físico brasileiro Sérgio Pereira da Silva realizou experiências sobre o "raio da morte"(laser) nos Estados Unidos, notícia dada pela revista "O Cruzeiro", de 19 de outubro de 1963, quando este tipo de pesquisa ainda engatinhava. (os raios "laser" (light amplification by stimulated emission of radiation) foram descobertos pelo cientista americano Charles Townes, em 1958).

7 - Paulo Ribeiro Arruda, do Instituto de Física da USP, é autor de um dispositivo eletromecânico denominado por ele "polianalisador", utilizado na oscilografia catódica.

8 - Técnicos da Hatsuta Industrial S.A. (Guarulhos, S.P.) inventaram uma espécie de patinete motorizada, a que deram o nome de "walking machine", máquina de caminhar, de utilidade nas grandes cidades. Entre os inventores está um dos diretores da empresa, Takeshi Imai, 47.

9 - São importantes, ainda, na área de Física, - efeito Raman ressonante, descoberto por Rogério Cerqueira Leite (em que a matéria reemite energia recebida), e - espécie de oscilador desenvolvida pelos físicos brasileiros da UFRJ, Roberto Nicolsky e Adir Luiz (que permite o registro de sinais espaciais com mais nitidez). O Ministério das Comunicações do Japão testou essa teoria em junho de 1991, obtendo resultados positivos. Em relação às ciências naturais, notadamente, nas áreas de Biologia e Medicina, temos, também, bastante coisa para relatar, conforme as várias pesquisas que já foram feitas e que continuam, mais intensamente, nos dias de hoje.

10 - Pedro Lund, sábio dinamarquês (1801-1880) que viveu muitos anos no Brasil, realizou importantes descobertas paleontológicas em Minas Gerais (região de Lagoa Santa).

11 - Vital Brazil Mineiro da Campanha (1865-1950) descobriu os primeiros soros antiofídicos (contra os venenos crotálico e botrópico) trabalhou no Instituto Butantã (São Paulo) e no Instituto Manguinhos (depois, Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro.

12- Carlos Ribeiro Justiniano das Chagas (1879-1934) descobriu em 1909, o agente patogênico da doença do sono, o Tripanossoma cruzi, bem como o mecanismo de sua transmissão pelo barbeiro. 12 - Manoel Augusto Pirajá da Silva (1873-1961), professor da Faculdade de Medicina da Bahia, foi o primeiro na América do Sul a encontrar o Schistosoma mansoni (1908), agente causador da esquistossomíase; descobriu, em 1912, o ciclo evolutivo do esquistossoma, sendo o primeiro a descrever sua cercária.

13 - Jaime Regallo Pereira (1893-1963) realizou importantes pesquisas sobre o veneno e o princípio ativo das plantas. Também, José Ribeiro do Valle e Zuleika Picarelli fizeram estudos sobre o veneno das cerdas urticantes da lagarta e sobre hormônios, em colaboração com outros cientistas.

14 - Olivério Mário de Oliveira Pinto (1896-1981) e Augusto Ruschi (1914-1986) realizaram importantes estudos sobre as aves do Brasil, catalogando muitas espécies novas.

15 - Henrique da Rocha Lima descobriu o bacilo do tifo, em 1916. Dirigiu, por vários anos, o Instituto Biológico de São Paulo.

16 - Mário Autuori (1907-1982) biólogo paulista que estudou, durante 25 anos, a vida das formigas, criando, em 1980, o primeiro sauveiro artificial exposto à visitação pública.

17 - Dr. Maurício Rocha e Silva (1910-1983) descobriu o medicamento bradicinina (1948), poderoso polipeptídeo hipotensor, que atua sobre a musculatura lisa.

18 - A máscara de olhos abertos foi inventada pelo cirurgião-dentista brasileiro Homero Ferreira de Morais, em 1950. (Modelagem da face de pessoas vivas, com os olhos abertos).

19 - Luneta satelista. Fabricada em dezembro de 1955 pelo técnico brasileiro Luís Gonzaga Bevilacqua, inspirada em um instrumento russo para observar os satélites artificiais, daí seu nome.

20 - O físico brasileiro Sérgio Mascarenhas descobriu, em 1955, o chamado "Efeito Mascarenhas", segundo o qual é possível aumentar a condução térmica de um dielétrico líquido aplicando-se ao mesmo um campo elétrico.

21 - Painel eletrônico. Inventado por Romero Arais, ferramenteiro brasileiro, em 1950. Representa um jogo de futebol em miniatura.

22 - O estetoscópio eletrônico foi inventado pelo brasileiro Idegaldo Giovani Bacci (de Curitiba, PR), em 1959. É biauricular, com amplificador eletrônico e transistores, ligado a um microfone ultrasensível. Em 1962, a firma americana Bell Aerosystem aperfeiçoou o aparelho.

23 - J. Geraldo Campos e Gilberto Menezes Góis fizeram o primeiro transplante de rim no Brasil e na América do Sul. (Hospital das Clínicas, São Paulo,21 de janeiro de 1965).

24 - Eurícledes de Jesus Zerbini, executou, a 26 de maio de 1968, o primeiro transplante de coração da América do Sul (Hospital das Clínicas), o segundo do mundo. Os anos de experiência do Dr. Zerbini em cardiologia o qualificaram no desenvolvimento de próteses cardíacas, feitas de dura-máter, uma película obtida do cérebro de cadáveres.

25 - Conforme reportagem de "O Cruzeiro", de 8 de julho de 1968, Édson Teixeira realizou o primeiro transplante de pâncreas.

26 - O farmacologista da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, S.P., Sergio Henrique Ferreira e o pesquisador britânico Steve Poolle, do Instituto Nacional de Padrões Biológicos da Inglaterra, descobriram um medicamento eficiente contra a dor inflamatória, sem os efeitos colaterais observados nos analgésicos atuais. A droga ficou conhecida como P-7. (O nome vem do sétimo peptídeo testado).

27 - Rafael Hypólito, 54, professor do Laboratório Geoquímico da USP, desenvolveu um aparelho que evita a contaminação de garimpeiros e poluição do meio ambiente por mercúrio. 27 - A primeira vacina contra a leishmaniose foi lançada pela Biobrás (Bioquímica do Brasil S.A.) em fevereiro de 1990, resultado de trabalhos realizados por Salles Gomes (1939), Samuel Barsley Pessoa (1940) e, por último, coroando de êxito as pesquisas, pelos professores da Universidade Federal de Minas Gerais, liderados por Wilson Mayrink (1971/79).

28 - Impressora para cegos. Criada pelo engenheiro brasileiro Fernando Calacioppo, da Racimec Indústria Mecânica (S.Paulo); o instrumento recebeu o nome de Ita Braile (1987).

29 - Marmita elétrica. Invenção do brasileiro Édison dos Reis (São Paulo, apresentada em janeiro e 1988. Consta de uma placa de alumínio onde se acham as resistências, envolvendo a marmita que vai dentro de uma bolsa.

30 - Alarme contra radiação. Tipo de alarme para prevenir acidentes com materiais radioativos, desenvolvido por Sérgio Mundim, engenheiro nuclear brasileiro da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). O projeto foi denominado sistema automático de fiscalização online (Sato).

31 - Em 1991, no Instituto Butantã (São Paulo), foi produzida uma nova vacina anti-rábica, desenvolvida por Carlos Augusto Pereira, do Laboratório de Imunologia Viral. Foi feita a partir de células obtidas de rins de macaco e cultivadas em soluções nutritivas.

32 - Foi criada, na Fac. de Odontologia de Bauru, da USP, a saliva artificial ou "saliva biônica", contra o mau hálito, sendo fruto do trabalho de vários anos, realiza dos pela pesquisadora Olinda Tarzia, professora do Departamento de Bioquímica e responsável pela nova fórmula.

33 - Paulo Almeida Lustosa, dentista brasileiro inventou um remédio para a dor de dente cera do Dr. Lustosa _ composto de cera de abelhas, ácido fênico, óleo de cravo, colofônia e lidocaína.

34 - O médico brasileiro Paulo de Figueiredo Parreiras Horta descobriu a pietra preta, micose dos pelos da cabeça.

35 - O cirurgião Arnaldo Vieira de Carvalho, fundador da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo foi o introdutor da cirurgia gástrica e intestinal no Brasil.

36 - Brizola, Helena Antonio - rsrsrs!

37 - A tecnologia de cartão telefônico do tipo indutivo foi desenvolvida pelo engenheiro da Telebrás Nelson Bardini e implementada no Rio de Janeiro durante a conferência da ECO-92. De fabricação bem mais simples, o cartão tem custo bem menor que os similares usados nos EUA e Europa.

38 - A urna eletrônica, inicialmente implementada pelo juiz eleitoral Carlos Prudêncio da cidade de Brusque em Santa Catarina, atrai hoje o interesse dos EUA. 39 - Uma série de invenções na área de extração de petróleo em águas profundas, com o desenvolvimento de plataformas móveis (quando até então somente eram utilizadas plataformas fixas) fizeram da Petrobrás empresa líder mundial no setor.

39 - As adaptações no motor a gasolina, feitas pelo mecânico gaúcho Ernesto Stumpf do ITA.

40 - As inovações no cultivo da cana-de-açúcar pela Copersucar, viabilizaram o Pró-Álcool, a maior experiência no mundo de exploração comercial da biomassa como fonte alternativa de energia.

41 - Muitas idéias surgem despretensiosamente e acabam se convertendo num sucesso inesperado. Dodô e Osmar jamais imaginariam que seu desfile musical de 1938, em cima de uma velha camionete Ford viria a dar início a onda dos trios elétricos.

42 - O carioca Otávio Moraes, contornando a proibição policial de jogar futebol na praia, acabou inventando o futevôlei, nas areias da praia de Ipanema em 1965.

43 - Joahanna Dobereiner da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), observava intrigada que um determinando tipo de grama crescia sem a necessidade de adubos químicos aqui no Brasil, enquanto que o mesmo não se verificava nos países frios europeus. Foi quando ela verificou a presença de uma bactéria na grama, que só sobrevivia no clima quente brasileiro, e que fazia o papel de fixação de nitrogênio.

44 - A experiência do Dr. Ivo Pitanguy o habilitou para a invenção de uma técnica de cirurgia redutora de mama, que deixa uma pequena cicatriz na forma de um T invertido.

45 - No Far Manguinhos são produzidos oito dos doze medicamentos que compõe o coquetel anti-AIDS distribuído gratuitamente pelo Governo. Tratam-se de medicamentos genéricos, isto é, remédios cujas patentes já expiraram podendo ser copiados livremente. De tanto fazer 'engenharia reversa' - desmontando o medicamento dos outros para fazer um igual - o Brasil aprendeu a produzir um remédio próprio contra a AIDS. São moléculas novas dos inibidores de protease e da transcriptase reversa, as mesmas que formam o coquetel atual, mas que seriam menos tóxicas e com maior eficácia.

46 - Fruto do trabalho de cientistas de instituições de pesquisa, encontramos por exemplo os inúmeros cultivares de hortaliças, café e frutas, resistentes à pragas, produzidas pela Escola Superior de Agricultura de Lavras (Esalq-MG), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa-MCT) e IAPAR.

47 - O Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT) descobriu uma nova bactéria capaz de transformar açúcar em plástico. Ela alimenta-se diretamente de açúcar, transformando o excedente do seu metabolismo em um plástico biodegradável chamado PHB. Sua vantagem é levar de um a dez anos para se degradar no ambiente, enquanto que o plástico de origem petroquímica pode levar centenas de anos para se degradar.

48 - O inventor paraibano Reginaldo Marinho, premiado com medalhas de ouro em Genebra e Londres, com uma tecnologia que rompe um paradigma da engenharia mundial ao incluir uma nova modalidade estrutural, de resinas plásticas às três conhecidas: de madeira, de concreto e de metal, usada na construção de silos e armazéns, escolas, espaços culturais, casas populares, ginásios esportivos, abrigos emergenciais e tantas outras aplicações de interesse nacional.

49 - O trabalho de centenas de pesquisadores coordenados por Andrew Simpson, num projeto mundialmente pioneiro de genoma da Xylella fastidiosa, causadora da praga do amarelinho, que atinge os laranjais, foi premiado com uma reportagem de capa na revista "Nature".

50 - O pernambucano Eduardo de Lima Castro desenvolveu lacres de segurança utilizados atualmente pelo Express Mail dos EUA. Hoje a ELC possui filiais nos Estados Unidos e Itália.

51 - Ernesto Heinzelmann, natural de Joinville, inventou um compressor usado em geladeiras e freezers de capacidade variável, capaz de manter a temperatura adequada sem a necessidade de submeter o motor a operações contínuas de liga e desliga, proporcionando uma economia de 40 % em energia. O produto alavancou as vendas da Embraco, líder no setor.

52 - Um novo método para produzir insulina artificial que utiliza tecnologia de DNA recombinante foi desenvolvido por pesquisadores do Departamento de Biologia Molecular da Universidade de Brasília dando origem a Biobrás. O trabalho dos professores Gladstone Drummond e Antônio Secundino, nos anos 30, no melhoramento do milho, culminou na fundação da Agroceres, com o surgimento do primeiro híbrido comercial brasileiro. Hoje a Agroceres é um dos maiores grupos privados atuando em produção de sementes.

53 - Outra empresa, a Suzano, de Max Feffer e seu pai Leon Feffer, inovou com o aproveitamento do eucalipto em larga escala, na produção de celulose de fibra curta, algo que parecia pouco sensato há 50 anos, revolucionando a fabricação de papel no mundo. Em 1995, a revista Forbes citou Leon Feffer como o quinto homem mais rico do planeta.

54 - Arnaldo Rojek, que tem apenas o curso primário e é o inventor do furo de alívio em latas de conservas, que facilitou bastante a sua abertura. A Metalgráfica Rojek é detentora da patente do sistema e mantém 80% de participação no mercado brasileiro.

55 - O físico Alintor Fiorenzano inventou o eliminador de ácaros Sterilair, vendendo a invenção para uma empresa japonesa.

56 - A dentista Terezinha Zorowith buscando resolver seus problemas domésticos, inventou o escorredor de arroz, que licenciou para a empresa paulista Troll.

57 - Nossos grandes musicos da bela MPB.

58 - O mecânico Alfredo Moser inventou um sistema simples de iluminação que utiliza embalagens recicláveis de garrafas PET.

59 - O mineiro Dálcio Simões inventou um pequeno mecanismo eletrônico que auxilia deficientes físicos a chamar o ônibus ou taxi.

60 - O microbiologista Luís Fernando Xavier Farah inventou a pele artificial, o BioFill, obtida pela biossíntese de um tipo de bactérias e produzido pela Fibrocel.

Temos esse pessoal todo, e muitos outros.
Acredito na força deste povo!

Um Fraterno abraço.
Sol Tcharlo.

MUDANDO

Caros irmaos;
A estrutura fisica de nosso planeta é um paraiso. O problema é que qualquer espaço que seja, tem que ter bom senso e controle de seu espaço na hora de usar. Nós homens, estamos começando a aprender o jeito certo. Concordo com Vivianspin, quando nos fala, sobre perdemos humanos jovens e de boa constituiçao fisica. Somos inclinados a autodistruição. Somos tambêm a vida que veio do nada. Sabemos, que nossa humanidade é insignificante perto do universo que nos cerca. Sabermos que sabemos algo, é coisa recente, começou depois da era glacial. Desejo; luz aos homens, para aprenderem a usar a terra racionalmente, achando o jeito certo de convivio. E sabedoria a todos nós para, no dia - dia, darmos exemplos de como gostariamos que fosse.
Fraternalmente.

Sol Tcharlo

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Brasil - A terra de Ophir

Brasil - A terra de Ophir

(Trechos extraídos de Arthur Franco em "A Idade das Luzes".)
Se parece estranho o conhecimento de terras a Ocidente antes de Colombo, é por pura desinformação histórica. O historiador brasileiro Cândido Costa escreveu em 1900:
"Diodoro de Sicília (90-21 ac) , 45 anos antes da Era Cristã, escreveu grande número de livros sobre os diversos povos do mundo; em seus escritos , designa claramente a América com o nome de ilha, porque ignorava sua extensão e configuração. Essa expressão de ilha é muitas vezes empregada por escritores da antigüidade para designarem um território qualquer. Assim vimos que Sileno chama ilhas a Europa, Ásia e África. Na narração de Diodoro, não é possível o engano quando descreve a ilha de que falamos: "Está distante da Líbia (ou seja, da África) muitos dias de navegação , e situada no Ocidente.
Seu solo é fértil, de grande beleza e regado de rios navegáveis". Esta circunstância de rios navegáveis não se pode aplicar senão a um continente, pois nenhuma ilha do oceano tem rios navegáveis.
Diodoro continua dizendo:
"Ali, vêem -se casas suntuosamente construídas"; sabemos que a América possui belos edifícios em ruínas e da mais alta antigüidade. "A região montanhosa é coberta de arvoredos espessos e de árvores frutíferas de toda espécie. A caça fornece aos habitantes grande número de vários animais; enfim, o ar é de tal modo temperado que os frutos da árvores e outros produtos ali brotam em abundância durante quase todo o ano."
Esta pintura do país e do clima por Diodoro se refere de todo o ponto à América equatorial. Este historiador conta depois como os Fenícios descobriram aquela região:
"Os Fenícios tinham-se feito à vela para explorarem o litoral situado além das colunas de Hércules; e, enquanto costeavam a margem da Líbia (África) foram lançados por ventos violentos mui longe do oceano. Batidos pela tempestade por muitos dias, abordaram enfim na ilha de que falamos. Tendo conhecido a riqueza do solo, comunicaram sua descoberta a todo o mundo. Portanto os Tyrrhenios (outra tradução chamam aos Fenícios de Tyrios)
Nota: os Fenícios são oriundos da Síria , poderosos no mar, quiseram também mandar uma colônia ; porém foram impedidos pelos Cartagineses, que receavam que um demasiado número de seus concidadãos , atraídos pelas belezas desta ilha, desertasse da praia."
("Cândido Costa , As Duas Américas, 1900 (pp.108 - 109, citado em Arthur Franco, A Idade das Luzes, Wodan, 1997, p. 113").
Esta descrição coincide com os relatos do que ocorreu com a frota de Cabral 2500 anos depois, desviada pelas mesmas correntes até o continente do Brasil. Na descrição mais completa do texto do historiador romano vemos com exatidão a descrição do continente americano há 2000 anos atrás:
"No mais profundo da Líbia, há uma ilha de considerável tamanho que, situada como está no oceano, se acha a vários dias de viagem a oeste da Líbia. Seu solo é fértil pois, ainda que montanhosa, conta com uma grande planície. Percorrem-na rios navegáveis que se utilizam para a irrigação , e possui muitas plantações de árvores de todos os tipos e jardins em abundância, atravessados por correntes de água doce e também há mansões de dispendiosa construção, e nos jardins construíram-se refeitórios entre as flores.
Ali passam o tempo seus habitantes durante o verão, já que a terra proporciona uma abundância de tudo quanto contribui para a felicidade e o luxo. A parte montanhosa da ilha está coberta de densos matagais de grande extensão e de árvores frutíferas de todas as classes, e para convidar os homens a viverem entre as montanhas. Há grande número de acolhedores , vales e fontes. Em poucas palavras, esta ilha está bem provida de poços de água doce que não só se convertem num deleite para quem ali reside senão também para a saúde e vigor de seu corpo. Há igualmente excelente caça de animais ferozes e selvagens de todo o tipo e os habitantes, com toda essa caça para as suas festas, não carecem de nenhum luxo nem extravagancia. Pois o mar que banha as costas da ilha contém uma multidão de peixes , e o caráter do oceano é tal que tem em toda sua extensão peixes em abundância, de todas as classes.
Falando em geral, o clima desta ilha é tão benigno que produz grande quantidade de frutos nas árvores e todos os demais frutos da estação durante a maior parte do ano, de modo que parece que a ilha, dada sua condição excepcional , é um lugar para uma raça divina , não humana.
Na antigüidade , esta ilha estava descoberta devido à sua distância do mundo habitado, mas foi descoberta mais tarde pela seguinte razão:
"Os fenícios comerciavam desde muito tempo com toda Líbia, , e muito o fizeram também com a parte Ocidental da Europa. E como suas aventuras resultaram exatamente de acordo com suas esperanças , acumularam uma grande fortuna e planejaram viajar além da coluna de Hércules, para o mar que os homens chamam oceano. E, em primeiro lugar , à saída do estreito, junto às colunas , fundaram uma cidade nas costas da Europa, e como a terra formava uma península chamaram à cidade Gadeira (Cádiz). Nelas construíram muitas obras adequadas à natureza da região , entre as quais se destacava um rico templo de Hércules (Melkarth), e ofereceram magníficos sacrifícios que eram conduzidos segundo o ritual fenício..."(p.114).
Quanto ao porte dos navios para semelhantes viagens nessa época , as trirremes fenícias em nada deviam às caravelas de vinte cinco séculos mais tarde. Seu comprimento podia atingir de sessenta a setenta metros , comportando até cento e oitenta remadores e uma tripulação de duzentos a trezentos soldados. Pouco se comenta do esplendor das naus gregas ou romanas , mas não se pode negar que Erik, o vermelho , e seu filho, Leif Erikson, seguiram estes antigos passos até mesmo no estilo de seus Knerrir (transatlânticos) e Knorr (navios menores que comportavam as colônias ), no século X d.C. , vencendo mares tão perigosos como os do Atlântico norte para at6ingir a Vinland, na América.
Segundo Cândido Costa, em sua obra de 1900:
"Num escrito de Aristóteles (De Mirab. Auscult. Cap. 84) diz-se que foi o receio de ver os colonos sacudirem o jugo da metrópole cartaginesa e prejudicarem o comércio da mãe pátria que levou o senado de Cartago a decretar pena de morte contra quem tentasse navegar para esta ilha. Aristóteles descreve também uma região fértil, abundantemente regada e coberta de floresta, que fora descoberta pelos cartagineses além do Atlântico (p. 115)
A participação ampla dos fenícios no conhecimento das terras ocidentais explica a grande participação dos judeus nas grandes navegações. Desde o tempo de Salomão, as casas de Hiram e do grande soberano judeu se uniu de tal forma que a construção do Templo de Jerusalém foi feita por arquitetos e pedreiros fenícios, e as misteriosas viagens para descobrir ouro e madeiras para a construção do templo foram feitos conjuntamente.
Este vasto conhecimento dos judeus sobre a ciência da navegação não passou desapercebido por alguns soberanos à época da diaspora, especialmente D. Manuel.
Em 1412 foi fundada a escola de Sagres, primeira academia portuguesa da navegação. Portugal, nesta época, tonara-se o último reduto dos judeus na Europa. A proteção concedida pelos soberanos portugueses aos judeus visava declaradamente atrair os largos conhecimentos hebreus nas matemáticas, na geografia e na astronomia, para calcar os grandes desenvolvimentos levados a cabo nas pesquisas náuticas para lançar Portugal como potência mundial.O conhecimento das terras do Brasil por Salomão e por Hiram (rei da Fenícia) , conforme a explanação feita por Cândido Costa , é difícil de ser refutada.Inscrições Fenícias na Bahia e Paraíba.
Entre 1000 aC a 700 aC, período da colonização fenícia no Ocidente, na direção de Cartago, Malta, Sardenha e Espanha. Vários documentos em pedra encontradas no Brasil e EUA, por exemplo, atestam a expansão Fenícia no Ocidente.
No Brasil há registros como os feitos numa memória, do ano de 1753. Seu autor dá notícia de uma cidade abandonada no interior da Bahia, na qual constatou a existência de um palácio, inscrições, templo, colunas, aquedutos, ruas, arcos etc. As inscrições foram encontradas na cidade abandonada no interior da Bahia, de que trata o manuscrito existente
na biblioteca pública do Rio de Janeiro.
Em várias localizações da Américas encontram-se as mesmas inscrições.As inscrições no Estado da Paraíba, são constantes, de pedra lavrada, segundo Cândido Costa, foi submetida ao juízo do sábio orientalista francês Ernesto Renam, sendo por ele considerada de origem fenícia. Outros detalhes sobre a vinda dos semitas para o Ocidente no ano 2000 aC a 970 aC.
Assume Hiram, o grande rei de Tiro (970 - 936) , aliado de Davi e Salomão.
Em 965 aC, Salomão assume o trono de Israel. No seu reinado um fato extraordinário originou concretamente a ligação perene que teria o Ocidente com os mistérios Bíblicos; a construção do Templo de Jerusalém. Salomão começou oficialmente , na linhagem bíblica, a arte da construção como grande arquiteto do templo. Sua ligação com a casa de Hiram , da Fenícia, abriu os caminhos para a vinda dos mistérios, séculos mais tarde, através da Ordem dos Construtores e da Franco Maçonaria.
Curiosamente , tudo indica ter ido da América do Sul que saíram os materiais exóticos, necessários à construção do templo. Como se não bastasse o acesso físico dos materiais - ouro, pedras, madeiras, além de animais exóticos. Os fenícios foram os próprios construtores do templo, contratado por Salomão. Quanto ao conhecimento do continente americano, os antigos já davam notícias há muito tempo da existência desse continente , para o qual ocorreriam se lhes fosse facilitada a navegação. Tal como ocorreu no início do século XX com as grandes migrações de italianos e alemães para a América, a população que tinha notícia da existência deste paraíso terrestre facilmente se via tentada a emigrar das desoladas e assoladas regiões em que viviam.
"David, quando morreu , deixou a Salomão para a construção do templo 7000 talentos de prata e 3000 de ouro de Ophir. O velho rei não possuía nenhum navio que navegasse nos mares exteriores. Recebia, pois , o ouro de Ophir pelo tráfico com os fenícios, os quais , segundo a Bíblia, conheciam todos os mares. Salomão, para por em execução seus grandes projetos, recorreu a Hiram. Chegou a interessá-lo nas suas empresas e a contratar com ele aliança sólida.
O receio de excitar a susceptibilidade dos povos do Mediterrâneo foi sem dúvida o motivo que decidiu Salomão a construir em Esion-Gaber, no Mar Vermelho, os navios que destinava às viagens de Ophir (pois as colunas de Hércules estavam fechadas aos gregos pelos Cartagineses e o comércio para o Atlântico era muito vigiado". (Cândido Costa , op., cit., p. 113)
Cândido Costa Prossegue sua explanação lembrando que Hiram enviou a Salomão Marinheiros experimentados.
Como se verá mais tarde, a frota de Ophir nunca voltaria ao Mar Vermelho. Passando pelo Cabo africano, ela se reunira no oceano Atlântico com a frota de Hiram , que saíra do Mediterrâneo. Entre os trabalhos que tentam retirar o véu sobre a verdadeira identidade das ricas localidades bíblicas de Ophir, Parvaim e Tarschisch destacamos este do senhor Cândido Costa , publicado em 1900. Ele baseou-se no estudo filológico das antigas línguas européias e asiáticas , bem como a língua quichua ou dos Antis, do Peru , a qual ainda se falava, pelo menos em 1900, na Bacia superior do Rio Amazonas.
"Nos Paralípomenos, liv. 2, cap. 3, v.6, conta-se que Salomão adornou sua casa com belas pedras preciosas, e que o ouro era de Parvaim (...) Parvaim é pronuncia alterada de Paruim. A terminação im nos dá o plural em hebráico; vem acrescentado a Paru porque efetivamente existem, na bacia superior de Amazonas, no território Oriental do Peru, dois rios auríferos, um com o nome de Paru, outro com o de Apu-Paru, o rico Paru, e que unem suas águas para se confundirem no Ucuayli. Os dois rios Paru e Apu-Paru fazem , no plural Paru-im.
Outro nome hebraico é o de um antigo império de nome Inin (crente ou de fé) , também no Peru.
O rio Amazonas, desde a embocadura do Ucaially até a foz do Rio Negro, se chama ainda Solimões: não é nem mais nem menos que o nome viciado de Salomão, dado ao rio Amazonas pela frota do grande rei, que dela tomou posse, em hebraico Solima e em árabe Soliman.
Os cronistas da conquista do rio das Amazonas contam que a oeste da província do Pará existia uma grande tribo como nome de Soliman, que era o do rio ; pois na América as correntes d´água tiram seus nomes das tribos que as habitam. Daí também os portugueses fizeram solimão por hábito de lingüística.
Essa colônia fenícia teve uma duração temporária assaz longa, pois as viagens trienais dos navios de Salomão e de Hiram se renovaram várias vezes. Provavelmente não foi abandonada à própria sorte senão no reinado de Josaphat, rei de Judá , no tempo em que os cartagineses todo-poderosos não permitiam a nação alguma sair do mediterrâneo. Eis porque Josaphat quis mandar sair do Mar Vermelho para essas mesmas regiões uma frota equipada, conjuntamente com Ochozias, rei de Israel. Porém um temporal hediondo a destruiu completamente (p.116).
"Passamos a Ophir, lugar tão celebrado por suas riquezas.
Devemos lembrar aqui que filólogos acreditaram poder fazer que prevalecesse o nome de Abiria, por ter sido a Ophir da Bíblia. Todavia, levaremos em consideração os seguintes fatos : Primeiro, o nome da Abiria é a tradução latina do vocábulo grego sabeiria, tomado da geografia de Ptolomeu, livro 7, cap. 1. A licença do tradutor é tão grande quanto censurável. Em segundo lugar, sabeiria achava-se localizada na parte ocidental da Índia, Que chamavam Indo-Scitia. Porém é reconhecido que a Índia , mormente na parte Ocidental, nunca produziu ouro para o comércio; pelo contrário , os egípcios e os árabes ali o traziam , para o trocar por tecidos de lã e de algodão. Assim a hipótese de que sabeiria fosse o Ophir da Bíblia cai por si. Estevão Quatremere também não admite que Ophir tenha sido colocado no Golfo Arábico, na Arábia feliz, nem em parte alguma da Índia, Ceilão, Sumatra, Borneo ou ponto algum do extremo oriente, pela razão muito simples de que os navios de salomão e de Hiram gastavam 3 anos em cada viagem dessas. Porém Quatremere cai no próprio erro dos que combate, pois que coloca Ophir em Soplah , na costa oriental da África. Para fortalecer sua hipótese, Quatremere não hesita na escolha dos meios: assim é que, por não achar pavões na África, quer que os pássaros chamados Tulens na Bíblia sejam periquitos ou picotas". (Cândido Costa, op. Cit. p. 117)
No cap I do livro I dos Reis , v.11, acha-se escrito Ophir em língua hebraica de dois modos Apir e Aypir, e no cap. 9 , v. 28 lê-se Aypira da Bíblia. Em resumo, nada se opõe que o Aypira da Bíblia tenha vindo do nome do rio Yapur: onde o Y significa água, ou seja, "água ou rio de Apir ou Ophir". Eis porque a região de Ophir é essa que atravessa o rio Yapurá.
"A desaparição das frotas de Salomão e Hiram por 3 anos, a cada viagem que faziam, se acha agora explicada, pois elas estacionavam no rio que tinha o nome do Grande Rei. Se estas compridas estações, várias vezes repetidas, houvera sido feitas em qualquer ponto do antigo continente, a tradição ou a história não teriam deixado de no-la transmitir. As várias viagens trienais com exceção de uma só, não se referem a Ophir, pois todas se fizeram para Tarschisch. David recebia pelos fenícios o ouro de Ophir, e a frota construída no tempo de Salomão para o mesmo destino saiu do Mar Vermelho, onde nunca mais entrou. Fez sua junção no oceano Atlântico com a de Hiram, a qual saiu do Mediterrâneo; e ambas tomaram depois, da única viagem em que foram juntamente a Ophir, o nome da frota de Tarschisch (Alta Amazônia), segundo o texto hebraico, e o da frota da África, segundo o texto caldáico"
(Cândido Costa p.120 a 124)
(I Reis 9,10,11,22, Paralipomenos liv2, cap.9 v.21 v. 10,11.
Segundo a Bíblia, "Salomão conhecia todas as sabedorias do Egito. Em 960 a.C., Salomão constrói o templo.
Patrocinados por Salomão, os fenícios se tornaram os primeiros dominantes do mar, abrindo agências comerciais por toda parte: Creta, Malta, Sicília, Cartago, Cádiz, Marselha, Inglaterra e Países Nórdicos.
Salomão tornou-se o homem mais rico do mundo. Tinha 700 mulheres e 300 concubinas.
Em 930 a.C. ocorreu a cisão dos reinos Judá e Israel. Foi um período de constantes lutas internas entre Judá e as tribos do Norte. A situação chegou a tal ponto que Jeroboam, Ben-Nebat, seu filho, tentou um Golpe de Estado.
Em 928 a.C. morre Salomão e assume Rehoboam, seu filho, que, por falta de tato político, fracassa o acordo com as tribos de Israel.
Jeroboan refugia-se no Egito (Delta do Nilo), onde Sesonki o recebe na corte dando como esposa uma de suas filhas.
O ambiente torna-se propício para o retorna de Jeroboam, apoiado pelo Faraó que retorna e é aclamado Rei de Israel. A Rehoboam fica as tribos de Judá e Benjamim, com as quais Rehoboam funda o Reino de Judá, tomando por capital, Jerusalém.

Os dragões de Éden - Carl Sagan‏

Amigos(as) Um livro muito interessante http://www.4shared.com/network/search.jsp?sortType=1&sortOrder=1&sortmode=2&searchName=carl+sagan&searchmode=2&searchName=carl+sagan&searchDescription=&searchExtention=&sizeCriteria=atleast&sizevalue=10&start=0 Entre outros do autor Resumo Os dragões de Éden (Carl Sagan). Como tem evoluído o cérebro humano? Como funciona? Existem alguns animais inteligentes? Qual é o destino do cérebro e do conhecimento humano? São perguntas muito interessantes que sem dúvida são de suma importância para o entendimento, mas fazê-las nos custaria muito trabalho porque seria uma grande quantidade de dados e biografias em análise, mas graças a esta obra de Carl Sagan nos é possível obter estes dados de maneira clara e concisa, além de clara esta obra nos vai levando a compreender a evolução de nosso cérebro assim como as partes que o compõe. No início nos surpreende com o clássico calendário cósmico no qual, de maneira excelente, como seria toda a série de acontecimentos a partir do Big-Bang até nossos dias, tudo resumido em um ano. De uma maneira clara e simples nos ensina como está composto o cérebro e quais são suas partes principais, assim como suas principais funções. Sãofeitas especulações de como se deu o avanço através da história da humanidade recorrendo as diferentes espécies que nos precedeu e quais as diferenças morfológicas, assim como do comportamento com base em vestígios antropológicos arqueológicos que foram encontrados. também nos explica como, em uma série de experimentos, os primatas atuais são capazes de articular uma série de palavras com sentido, tendo assim cérebros avançados, porém morfologicamente não reservados para falar. Uma série de dados nos é presenteado para entendermos como os hemisférios de nosso cérebro trabalham para nos dar uma série de características basicamente humanas, como o saber da preocupação em relação ao futuro e todas estas implicações. Na parte final nos mostra que o conhecimento é o futuro evolutivo para o cérebro e qual é o conhecimento assim como o desenvolvimento de novas formas de pesquisa tanto dentro do planeta assim como nos confinsdo universo. Uma obra muito interessante e esclarecedora que envolve os mistérios e as relações internas do cérebro humano tanto morfológicas como evolutivas. Sem dúvida uma obra mestra da divulgação científica. O que o resumo não diz mas David Icke fala é que o livro foi faz uma comparação com o cérebro humano e o dos repteis...Outra resenha:RESENHA Com os DRAGÕES DO ÉDEN, Prémio Pulitzer, para muitos a mais bela obra do autor, os leitores de "Ciência Aberta" irão participar numa grande aventura... Num Éden perdido onde os dragões reinavam encontram-se as fundações da nossa inteligência e das nossas paixões... Sagan conduz-nos, numa visita guiada, até esse mundo perdido... Harmonizando informação científica e os grandes mitos do passado, utilizando a sua incomparável capacidade de relacionamento e de diálogo com as diversas áreas do conhecimento científico, com a filosofia e com a história, Sagan faz o ponto de grandes espaços do saber humano, propondo hipóteses por vezes arrojadas, mas sempre motivadoras - Carl Sagan é o professor que todos gostaríamos de ter, ou ter tido, e os DRAGÕES DO ÉDEN são uma obra-prima de instrutivo prazer. "Carl Sagan tem o toque de Midas. Transforma em ouro tudo aquilo em que toca. Assim acontece com OS DRAGÕES DO ÉDEN. Nunca li nada tãoapaixonante sobre os temas." Isaac Asimov DADOS DO PRODUTOTÍTULO: OS DRAGOES DO EDEN: ESPECULAÇOES SOBRE A EVOLUÇAO DA INTELIGENCIA HUMANA E DAS OUTRAS