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quarta-feira, 2 de março de 2011

OS MESTRES E OS CAMINHOS

Até um determinado ponto do caminho podemos e precisamos ficar sob a orientação e cuidados dos Mestres, se assim quisermos chamar, após passamos a ter que assumir e buscar, outra-nova fonte, novos marcos-direções.

Sendo eu um empregado de uma determinada empresa diante de uma situção de dúvida, me dirijo ao gerente, superior qualquer, e apresento situação esperando decisão para não incorrer em erro.

Esse por sua vez, não tendo também mandato ou segurança sobre procedimento se remete ao diretor local, e assim gradualmente até diante daquele qué por função ou posição, avalia situação e responde pela ação ou ordem de retorno à origem.

Cabe a cada um no segmento da cadeia, receber a reivindicação relatar a situção, adequando comunicação, ou mobilizando os recursos para responder a siuação, ou mesmo deter a questão, tentar resolver, até limite de contenção e declarar incapacidade, ou não autorizado.

Caminho é multiplo, variáveis diversas, mas tudo está, misteriosamente na esfera que cabe, dentro dos "limites" articulado ao "livre arbitrio", que não é tão livre assim pois não pode trancender as leis de cada plano, nem tornar possível o impossível.

O balanço, seja mensal, anual, ou existêncial será feito, e cada qual receberá seu salário, "a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória", na medida que couber, "vosso coração de pedra", e nosso advogado, também nos é testemunha, mas tivemos o tempo de "reflexão", desde que foi declarado...e não se declarou?

Ou "o homem é a medida das coisas que são enquanto são, e das que não são enquanto não são..", então acautelamos nos, ainda, mais um tempo...?

A "justiça" tem em conta, de acordo com último instrutor, a mediação pela compaixão, traduzida em juízo justo e aplicação da medida correta de re-educação, se assim for, ou punição se assim for reconhecida sua justa e o termo.

Afinal que empenhamos nós, antes de assumir ou pedir aplicação de correção, nossa vontade ou nosso espirito? O que, e à quem demos em garantia, se não a nós mesmos, e nosso destino, para bem e para ou mal, conforme nosso discernimento falho, e os véus que nos ocultam e fazem voltar a condição de cegos apartados da vontade do bem.

Quantos justos morreram justos, enquanto outros se regalavam na própria força e vontade à despeito de tudo determinava ser justo com justo? De ser forte com aquele que se fez valente da própria força e se constitui em flagelo e dor a muitos.

São meras visões, ainda, qual aspecto de Deus se manifesta nessa geração, quem dirá, e que serve de lição se ainda não vemos a lei? Que vale a um indío a instrução de um douto, como fazer comprender a diferença entre a vida e a morte em uma seringa-vacina?que vale de universal a um templo múltiplo?

Voltando, nos são propostos, diante da dúvida que ainda nos detem, indicações de novas aquisiçoes, e se é tempo delas, ou aguardar maturação, assimilando lições para passo seguinte.

E tudo, após manifesta vontade de trilhar a senda, de algum modo é despertdo ou diretamente indicado, sob orientação do Criador, expressas pela mediação das hierarquias e em acordo com plano maior. Aspecto flexivel de intervenção, se sim, sim, se não, não, é ser firme, não dúbio ou ambíguo-contraditório, bi-valente ou ambi-valência? Diferentes.

Não sendo nós o resultado imediato das aquisições esclusivamente da existência atual, pode-se dar ao caso de nos estarmos concientizando e despertando, memórias anteriores, distingui-se as que provocam confusão, ainda que abalo seja temporáro, ou de acordo com hesitação em assumir as tarefas compromissadas, estas ocorem de forma gradual se descortinando e atualizadas mediante imposição da vontade maior, frente as resistências e condicionamento em nova pvova.

Forças opostas atuais, ou indisposiçoes de outras vontades individualistas, podem ocasionalmente se opor diante de nossa fragilidade momentânea e dificultar caminho, porém nada foge ou é maior que designios da boa-vontade, aliás podem servir de exercício das próprias forças latentes, para segurança e momento oportuno de se fazer atuante.

Ou intervenção pode ser avaliada como a intromição cuidadosa de outros de fora zelando pelo pupilo até que este de evidências de poder se conduzir de modo adequado, o liberando após cumprimento estrito e preenchimento correto de sequencia das etapas....

Acautalei nos para que não sejamos um cego guiando outro cego, com mestres até que sobrevenha em ti teu mestre, e se pronuncie onde ninguém mais o pode se não o fosse de fato teu mestre e você ,do seu rebanho, ele sabe se é, ou se faz ser dele entre outros, para tomar o que te convém, e ter parte no que não é teu, quem dirá?

E se ocorrer que foi chamado, mas não atendeu?

Não é melhor ser reconhecido em sua casa, do que ser estranho em outro lugar?

Não será mais prudente e sábio, assumir antes, para consigo mesmo a tarefa de ser luz para si, sobre as suas próprias sombras, antes de procurar ser com outros ..ou por outros,...ou para outros,... ?

Antes de vagar confuso em busca de outros, que se atribuiram tal pretensão, e se tornaram em sombra para outros, como foi um dia você, insensato, se furtando de sair à luz mesma, esperando receber o que estava ao teu alcance se tomasse o passo rumo a fonte..

Nos temos um orientador interno, na alma, em silêncio aguarda, até por nós despertar e se posiciona prontamente em sussurar e apontar o caminho dos caminhos

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